COMUNICAÇÃO E GESTÃO EFICAZ
A Fast Company (*) desenvolveu um teste de apenas uma pergunta para avaliar as chances de uma teoria de gerenciamento eficaz funcionar. Veja as considerações a seguir:
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“Não importa se estamos falando com um consultor sobre formas de otimizar a produção (e, portanto, aumentar a eficiência e o lucro) ou com o presidente de uma empresa que descobriu como sua organização pode adquirir uma vantagem competitiva em estratégia, marketing, finanças ou inovação.
Ouvindo a resposta, conseguimos (com uma precisão incrível) prever se a ideia funcionará na vida real.
A pergunta é: “E seus funcionários? ”
Invariavelmente, toda nova abordagem de gestão estratégica subestima ou ignora as pessoas que terão de implementá-la: os funcionários. E de forma igualmente invariável, a iniciativa fracassa.
Existe uma correlação perfeita entre uma coisa e outra.
Por outro lado, quanto mais o autor de nova ideia pensa no papel que os funcionários irão desempenhar, maiores são suas chances de sucesso.
Como você pode perceber, os grandes líderes têm clareza de três coisas:
- Para que qualquer programa, projeto ou iniciativa tenha uma chance de dar certo, os funcionários precisam entende-lo completamente. Certificar-se de que todos compreendem faz parte da função dos líderes.
- Apesar do que acreditam muitos gerentes (medíocres), comunicação nunca é demais.
- Os líderes precisam repetir inúmeras vezes à sua equipe: em que direção a organização está se encaminhando, como pretende chegar lá e qual o papel dos funcionários nesse processo.”
Da mesma forma a prática do estilo japonês de gestão mostra pontos semelhantes aos resultados e premissas da FAST COMPANY. (Do livro “Adapte-se ou Morra”, Fast Company, Sextante)
A evolução do modo de gestão teve como base os ensinamentos do Total Quality Control – TQC, aplicado ao conjunto de empreendimentos naquele país no pós guerra (a partir dos anos 50) e em seguida migrando os conceitos e práticas para todo o mundo. O segredo sempre esteve ligado ao maior envolvimento e compromisso dos empregados a partir de intenso treinamento em métodos e ferramentas que possibilitaram resultados muito superiores aos concorrentes em todo o mundo.
No quadro que veremos a seguir temos os dois momentos, ou seja, o da empresa tradicional e o da empresa TQC ou Classe Mundial. Fica muito claro na visão do quadro comparativo que no segundo gráfico, desdobra-se ao nível operacional as estratégias antes restritas ao ambiente dos diretores da empresa através de métodos e ferramentas que assegurem a obtenção de resultados superiores. (Efetividade na comunicação).
Podemos aqui, neste caso, conceituar o Kaizen onde se busca melhorias de forma participativa e de forma contínua. Observa-se que sem uma comunicação efetiva e permanente dificilmente teremos os bons resultados almejados.
No quadro seguinte mostramos anuncio de mais um grande Encontro dos Círculos de Controle da Qualidade – CCQ no Japão, promovido pela Japan Union of Scientists and Engineers – JUSE. Os CCQ’s é uma prova viva de desdobramento das diretrizes da alta administração para o nível da execução onde a criatividade e a inovação são os diferenciais fundamentais para a melhoria dos resultados das empresas.
(*) FAST COMPANY é uma marca líder do mundo, com foco na inovação em tecnologia, liderança, ideias de mudança de mundo e projeto editorial exclusivo. Escrito por e sobre os líderes de negócios mais progressistas, que Fast Company inspira os leitores a pensar além dos limites tradicionais, levar as conversas e criar o futuro do negócio.
Lançado em novembro de 1995 por Alan Webber e Bill Taylor, dois ex-editores da Harvard Business Review, a revista Fast Company foi fundada em uma premissa simples: uma revolução global estava mudando o negócio, e negócio foi mudando o mundo. Descartando as antigas regras de negócio, a Fast Company começou a sua missão de como mudar empresas para criar e competir, para destacar novas práticas empresariais e para mostrar as equipes e os indivíduos que estão inventando o futuro e reinventando o negócio.Conheça mais em: https://www.fastcompany.com
JUSE – A União de cientistas e engenheiros japoneses (JUSE) foi criada em maio de 1946 e consolidou-se em 1962 sob a jurisdição da ciência e tecnologia agência (agora, o Ministério da educação, cultura, esportes, ciência e tecnologia), do governo japonês para lidar com o rápido avanço da sociedade via tecnologias, métodos e inovação.
A JUSE foi criada com o objetivo de promover estudos e sistemática necessários para o avanço da ciência e tecnologia, contribuindo fortemente para o desenvolvimento da cultura e sistema industrial japonês.
Conheça mais em: https://www.juse.or.jp/english/
Colunista
Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.
