Anos 70. Dr. Deming dava uma entrevista para um canal de TV nos EUA cujo tema era: Se o Japão pode, nos podemos! Aí começava um novo estudo sobre questões que tinham como pano de fundo o TOTAL QUALITY CONTROL.
O termo CONTROL foi devidamente substituído pelo MANAGEMENT, então o TQC se tornou, de forma mais palatável no TQM – Total Quality Mangement, e nesse meio tempo surgia o livro de Deming, “Saindo da Crise” ou no original, “Out of the Crisis” editado no Brasil pela Qualitymark Editora.
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O resumo da obra: nada mais eficaz para vencer a crise do que investir na prevenção de falhas, inovar o produto ou serviço, e em especial: além de atender os requisitos do cliente (qualidade como conformidade com os requisitos), superar as expectativas do mercado (inovar).
Na década de 80 ocorria na FAAP, sob coordenação do amigo, professor e escritor e também diretor da fundação, Victor Mirshawka um seminário empresarial que tinha a participação ilustre do então presidente da Rhodia Brasil, Sr. Edson Vaz Musa que afirmava, que a evolução da qualidade passava do atendimento as necessidades do cliente para ANTECIPAÇÃO DOS DESEJOS DO MERCADO – ou seja, focar no investimento na inovação, ou seja, daquilo que o cliente nem mesmo almejou em suas necessidades da rotina do dia a dia – êpa! Desse conceito pulamos para as observações e afirmações do Prof. Vicente Falconi – gerenciar a rotina x gerenciar as melhorias (gerenciamento pelas diretrizes).
O que importa nesse ambiente histórico é que não há como sobreviver e crescer sem o foco permanente no KAIZEN, ou seja, na melhoria contínua e na busca permanente da inovação em processos e produtos. Aqui temos um espaço imenso para investir. Qualquer mínimo diagnóstico já mostra esta necessidade nas empresas e organizações de todo o Brasil.
Invista no futuro da sua organização – sobreviva às crises, e cresça com conhecimento e competência – Não existe outro caminho.
Colunista
Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.
