Vencendo desafios pela emoção e razão

A Inteligência Emocional como contribuição à eficiência e eficácia organizacional

DSC05572Os desafios dos novos tempos nos levam a repensar conceitos e práticas do comportamento humano para uma tentativa necessária de entendimento de posicionamentos, atitudes e decisões em todos os campos da atividade humana, e em particular na atividade empresarial que é de fato a atividade que gera o PIB do país.  Outro ponto importante na questão empresarial é que ela embora tenha toda a importância citada, vem sendo impactada por outras áreas onde se destacam as políticas econômicas, social e da sustentabilidade, onde de forma sistêmica provocam e alteram todo o ambiente de decisões e resultados. Neste mesmo caminho encontramos as grandes crises políticas que estamos experimentando e ao mesmo tempo as suas desastrosas influências em todas as outras áreas de resultados, infelizmente.

É preciso reunir todas as forças necessárias para entender e atuar neste conturbado ambiente?

Usando a Inteligência Emocional em tempos difíceis

Não existe uma definição única para inteligência emocional, mas podemos dizer que está relacionada a habilidades tais como motivar-se a si mesmo e persistir em face a frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns.Imagem 003

Nosso curso intitulado Felicidade e Motivação, tendo como inspiração as definições do Endomarketing (Wilson Cerqueira) aborda tais comportamentos onde destacamos a gestão da auto estima, empatia, transparência, afetividade, ação compartilhada entre outras como fatores de causas para se atingir um objetivo importante na vida pessoal e profissional.

Segundo Daniel Goleman, pai do termo Inteligência Emocional, mais importante do que ter um Q.I. elevado, é saber controlar as suas próprias emoções, e deixando assim de lado a tese de que a capacidade intelectual é um fator fundamental para o sucesso, seja ele pessoal, profissional ou acadêmico. Seria algo como: o mundo ganharia mais com pessoas equilibradas e medianas do que com gênios neuróticos. Goleman quer provar que o controle emocional de uma pessoa é que vai determinar sua inteligência.

Para que chegue a esse nível seria preciso trabalhar o emocional, algo precisa ser feito desde a infância. A relação família educação que a criança recebe na escola são fundamentais na busca desse controle. Importante também que a criança tenha uma infância tranquila e bem estimulada e levar em conta as aptidões individuais de cada um. É nesse ponto que relacionam os conceitos de inteligência múltipla e emocionais.

Gestão eficaz

A Inteligência Emocional, é a combinação de emoção, razão e cérebro, e conforme demonstrado chegamos a definição de que a Inteligência Emocional é uma contribuição efetiva à gestão empresarial.

Imagem 040Uma pessoa que está de bem consigo mesma, pode render muito mais a uma empresa do que uma pessoa que traz todos os seus problemas para a empresa, fazendo com que sua produção caia, e consequentemente atrapalhando a todos os outros que trabalhem com essa pessoa. Então, trabalhando-se essa inteligência, a pessoa iria canalizar as emoções para os momentos apropriados, ela aprenderia a lidar com sua emoções e deixar a razão acima de tudo isso.

Uma equação interessante para a busca dos resultados necessários é a combinação da inteligência emocional (leia-se, motivação) com a racional (objetivos, metas e estratégias). A motivação instrumentalizada vence desafios ditos impossíveis. Vamos tentar?

 

Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.