GAF_2015.11.07_19h14m33s_008_Os indicadores da economia continuam impactando negativamente as previsões e também, e não seria diferente, a sobrevivência das empresas, aumento da taxa de desemprego e o nível de confiança dos empresários. Estive recentemente em um shopping da cidade de Gov. Valadares e pude ver desolado sua praça de eventos completamente vazia num claro desânimo em relação ao movimento do próximo dia das mães na segunda semana de maio.

As empresas tem a parcela de culpa quando, ao longo dos anos deixou de priorizar o treinamento do seu pessoal, pouco investimento em novas tecnologias tanto em produtos como também em serviços ao cliente, acomodou-se com uma rotina medíocre e o cliente virou um “mero detalhe” como dizia aquela ministra do Collar, dona Zélia.

Ao governo destacamos a altíssima taxa de juros, elevação dos tributos, burocracia infindável, e sua grande vocação para a corrupção. O governo se mostra incompetente para lidar com a qualidade, produtividade, inovação e competitividade, e acaba sendo conhecido pelo mau desempenho do setor publico brasileiro.

GAF_2016.04.24_10h19m53s_002_Passando por uma rua de grande movimento e capacidade comercial pude observar em um dos vários locais onde se faz a vida da lojinha de confecção de cartazes me lembrando aquela velha e famosa reflexão sobre a Crise: “Enquanto os empresários choram pela crise eu vou vendendo os meus lenços…”

GAF_2016.04.25_14h39m14s_003_Outro ponto importante, e não falta de um plano audacioso e ofensivo para a sobrevivência e crescimento nesse ambiente de crise, a melhor alternativa (cruel) é o que chamamos de ação defensiva, como pode ser visto na figura que apresentamos aqui.

Cortar custos ao invés de racionalizar os custos é um exemplo. O corte dos custos sem inteligência permite que se faça o corte de coisas ruins (desejável) e também das boas (lamentável). Racionalizar significa reduzir custos desnecessários sem alterar a qualidade, sendo que o desejável é que no propósito de maior produtividade tenhamos melhoria da qualidade e inovação ao mesmo tempo em que os custos são racionalizados e as perdas eliminadas.

Na visão defensiva chega-se ao ponto do que chamamos “suicídio empresarial” depois que tudo foi cortado não resta mais nada, nem a empresa e tudo se acaba em si mesmo.

Pensar nas oportunidades futuras e novos e mais inovadores meios, produtos e serviços não é tarefa para todos, é preciso ser um verdadeiros empreendedor, ou seja, é preciso “sair da caixa” e ver o mundo com novos olhos, os olhos da esperança, do entusiasmo e do otimismo. No futebol é comum dizer que time que joga bem e ganha os campeonatos é aquele time cujos jogadores acreditam até mesmo em bola perdida. Vamos nessa?

Para encerrar nosso post de hoje veja esta ideia fantasticamente simples e genial…

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Getulio Apolinário Ferreira

Colunista

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.

Escritor pela Qualitymark Editora, Consultor organizacional, Engenheiro na linha da gestão japonesa com dois estágios no Japão nas áreas de projetos criativos dos Thinking Groups da Kawasaki Steel, Qualidade Total, Kaizen/Inovação e programas Zero Defeitos estabelecendo um forte link com o Programa de Qualidade Total da CST, hoje Arcelor Mittal. Getulio participa também, com muita honra, da Academia Brasileira da Qualidade – ABQ onde estão os profissionais de maior destaque nas áreas da Qualidade e Inovação do Brasil.