Economia

Bolsonaro afirma que discurso em Davos será curto e direto

O presidente informou que pretende abordar viés ideológico no comércio

Redação Folha Vitória
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Discurso do presidente Jair Bolsonaro para o Fórum Econômico Mundial deverá ser "objetivo, curto e direto", segundo afirmação feita pelo próprio chefe-de-estado nesta segunda-feira, 21. Em rápida conversa com a imprensa, Bolsonaro disse que o discurso em Davos, na Suíça, abordará necessidade de fazer comércio "sem viés ideológico".

Afirmações se deram no mesmo dia em que o embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, indicou interesse da União Europeia em agilizar negociação de acordo comercial com o Mercosul, bloco econômico pesadamente criticado pelo presidente e por seu ministro da economia, Paulo Guedes.

"Tocaremos nestes pontos que eu falei aqui. O discurso foi feito e corrigido, por assim dizer, por vários ministros", afirmou o presidente, em uma rápida conversa com a imprensa. "Estamos querendo mostrar que o Brasil mudou. O nosso objetivo é apresentar novo Brasil que chega com o nosso governo", continuou o presidente.

O presidente disse que o Brasil está tomando medidas para que o mundo "restabeleça confiança em nós" e para que os negócios "voltem a florescer sem viés ideológico".

Bolsonaro afirmou também que a questão das privatizações tem sido debatida com o ministro da Economia, Paulo Guedes. "Tenho certeza que faremos boas privatizações", disse.

Ele disse ainda que a ideia é ampliar o comércio do Brasil com outros países, especialmente pela questão do agronegócio.

O presidente evitou fazer comentários mais detalhados sobre a crise na Venezuela. "A Venezuela está com problemas e não é de hoje, e nós esperamos que rapidamente mude o governo lá", disse.

Presidente deverá retornar da Suíça nesta sexta-feira, 25, e até lá o vice, ex-general Hamilton Mourão, ocupa provisoriamente a Presidência.

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