Economia

Novos ministérios foram criados de áreas que já existiam, diz Dyogo

Redação Folha Vitória

Brasília - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, negou que a criação de dois novos ministérios levará a um aumento de gastos do governo federal. "Os novos ministérios foram criados a partir de áreas que já existiam. Não há acrescimento de despesa", afirmou.

Na semana passada, o presidente Michel Temer criou dois novos ministérios: a secretaria-geral da Presidência e o Ministério dos Direitos Humanos.

Dyogo afirmou ainda que em breve será publicada uma portaria limitando as despesas de custeio por órgão do governo federal, antes mesmo do contingenciamento do Orçamento, que deve ser feito em março. "Temos adotado uma limitação quantitativa para os órgãos, para manter as despesas sob controle. São elementos de gestão cotidiana, não temos bala de prata que resolva tudo, temos que trabalhar continuamente", afirmou.

Ele ressaltou que os gastos com custeio, que somaram R$ 34,873 bilhões em 2016, estão no menor nível da série, que se inicia em 2011. "Tomaremos ao longo do ano uma série de medidas para darmos mais eficiência na alocação de recursos", completou.

Inflação

O ministro do Planejamento disse ainda que o governo ficou "bastante contente" com a arrefecimento da inflação. "Inflação aponta para convergência rápida para nível próximo da meta", afirmou.

Nesta quarta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou janeiro com alta 0,38%, ante uma variação de 0,30% em dezembro. Foi o menor patamar para o mês desde 1994. A taxa acumulada pela inflação em 12 meses até janeiro foi de 5,35%.

Dyogo afirmou que a queda da inflação é resultado da atuação do governo, com o envio de reformas, e aprovação do teto dos gastos, e de um Banco Central independente. "Política econômica consistente se reflete nos indicadores macroeconômicos", acrescentou.

Pontos moeda