Economia

Quanto custa manter um carro? O valor é maior do que se imagina!

Antes de comprar um carro, uma série de características devem ser levadas em consideração como a necessidade e a capacidade de arcar com os custos mensais

Foto: Pixabay

Apesar do alto custo de aquisição e de manutenção, o carro continua sendo um sinônimo de liberdade e autonomia. Porém esse alto custo de manutenção pode fazer com que o usuário caia no endividamento. Alguns defendem que "ter um carro é como ter um filho", claro que não pode se comparar ao carinho, mas sim às despesas. Sendo assim, antes da compra é importante ter em mente os custos futuros com o veículo.

Quem ainda não tem, geralmente pensa primeiramente nas prestações a serem pagas. Quem já tem um carro e conhece os procedimentos costuma pensar que os gastos se resumem ao consumo de combustível. Aí que moram as armadilhas pois é preciso ter consciência sobre as diversas despesas envolvidas que vão além de prestação e combustível. Os gastos básicos são: prestações, seguro, combustível, manutenção, IPVA, licenciamento, lavagens e, até mesmo, possíveis multas.

Para quem já quitou o veículo, o único item que pode sair da lista é a prestação. Porém, mesmo com esta redução é possível ver que a despesa total chegará, em média, a 2% do valor do carro. Dessa, forma a manutenção de um veículo de R﹩ 30 mil, por exemplo, tem um custo de aproximadamente R﹩ 600,00 mensais.

Quem já possui um carro quitado, só deve tirar dessa lista as prestações. Mesmo assim, verá que a despesa total chegará, em média, a 2% do valor do carro. Dessa, forma a manutenção de um veículo de R$ 30 mil, por exemplo, tem um custo de aproximadamente R$ 600,00 mensais.

Manter um carro às vezes também pode ser sinônimo de status e o resultado disso pode ser o endividamento ou a necessidade de devolver esse bem. Há famílias que possuem mais de um carro e deixam um deles parado na garagem, sem perceber que estão perdendo dinheiro. Outras o trocam pelo transporte público ou por táxi ou transporte por aplicativo e obtém grande economia, sem piorar a qualidade de vida.

Enfim, ter ou não ter um carro é escolha de cada um, mas é preciso levar em conta a real necessidade e a capacidade de arcar com os custos mensalmente, algo que, na maioria das vezes, não é considerado pelos compradores.

Quero comprar. Será que tenho condições financeiras?

Para saber se esse é realmente o momento certo de comprometer a renda com este tipo de compra, o primeiro passo é entender a atual situação financeira: equilibrado financeiramente ou poupador?

Quem se encaixa na primeira situação deve evitar ao máximo comprar um veículo, pois o importante, nesse momento, é quitar as dívidas e não entrar em mais uma. Se possuir um carro for uma vontade grande, esse desejo deve entrar na lista dos sonhos para ser adquirido em médio ou longo prazo.

As pessoas equilibradas financeiramente, por sua vez, apesar de estarem em uma posição mais confortável, ainda precisam manter a atenção. Basta um descuido e elas passam facilmente para a lista dos endividados, minando todas as chances de realizar os sonhos, sejam eles de curto, médio ou longo prazo. Por isso, antes de comprar é preciso criar uma reserva estratégica para só depois ir atrás desse sonho.

O consumidor investidor deve avaliar se a aquisição de um novo veículo já estava no planejamento. Se sim, é hora de pesquisar com calma e paciência todas as opções de carro que agrada, avaliando pontos fortes e fracos. De qualquer forma, é essencial refletir sobre a real necessidade da compra e analisar as finanças.

Caso a pessoa já possua um veículo, deve avaliar as vantagens e desvantagens de ter outro, até porque, adquirir um automóvel não é investimento - já que, logo que sai da concessionária, o carro sofre, em média, 10% de desvalorização.

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