Economia

De olho em energia solar, EDP pode vender segunda maior hidrelétrica do ES

Informação do Valor Econômico aponta que usina em Baixo Guandu está entre as hidrelétricas postas à venda pela empresa até 2025

Marcelo Pereira

Redação Folha Vitória
Foto: EDP/Divulgação

De olho em novas matrizes energéticas, especialmente em processos que utilizam energia solar, a EDP Brasil pode vender hidrelétricas em algumas regiões do país. Entre elas, está a usina de Mascarenhas, em Baixo Guandu, considerada a segunda maior em geração de energia no Espírito Santo. As informações são do jornal Valor Econômico.

Segundo a publicação, a empresa está avaliando se é viável economicamente colocar três hidrelétricas à venda. Além da de Baixo Guandu, estão ainda no planos as hidrelétricas de Santo Antônio do Jari e Cachoeira Caldeirão, ambas no Estado do Amapá.

A hidrelétrica de Mascarenhas tem capacidade para gerar 198 megawatts e começou a operar em 1974. Ela fica atrás da hidrelétrica de Aimorés, inaugurada em 2001, e que produz 330 megawatts. Esta usina está na divisa do mesmo município com Minas Gerais.

EDP se manifesta

Por meio de nota, a EDP Brasil informou que tem, entre seus planos, diminuir a ênfase em hidrelétricas até 2025 para destacar seus investimentos em energia solar. Porém, ela não confirma a venda de nenhum nome de hidrelétrica citado na reportagem. 

A EDP também disse que a hidrelétrica de Mascarenhas e a EDP Espírito Santo são empresas distintas, apesar de estarem sob a direção da EDP Brasil, sendo uma atuando no segmento de geração de energia e a outra no segmento de distribuição. Além disso, a EDP Brasil frisou que uma eventual negociação da primeira não teria nenhum impacto aos clientes da distribuidora, cuja tarifa é definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

De acordo com a EDP Brasil, em 2020, foi investido R$ 384,5 milhões no Espírito Santo, que também deve receber cerca de metade dos R$ 6 bilhões que a companhia pretende destinar a este segmento até 2025.


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