Economia

Eletrobrás decide limitar atuação de acionistas minoritários

Brasília - Em Assembleia Geral Ordinária (AGO), os acionistas da Eletrobrás elegeram ontem os membros do Conselho de Administração da companhia para o próximo exercício. Indicado pela União, o presidente do conselho seguirá sendo o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann.

Também foram reeleitos para o conselho por indicação da União o atual presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto; o chefe de gabinete do MME, José Antonio Coimbra; o diretor de infraestrutura e insumos básicos do BNDES, Wagner Bittencourt; o chefe de gabinete do Tesouro Nacional, Lindemberg de Lima Bezerra; e o secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Ministério do Planejamento, Maurício Muniz.

Governança

A Eletrobrás alterou uma política recente de governança da estatal e elegeu apenas um representante dos acionistas minoritários para o Conselho de Administração. No ano passado, foram eleitos um representante dos detentores de ações ordinárias e um para representar os acionistas com papéis preferenciais.

Ontem, no entanto, apenas o representante dos detentores de ações ordinárias foi aceito pela companhia, após longa discussão jurídica entre a empresa e os minoritários presentes. A vaga será ocupada por João Lian, até então conselheiro dos preferencialistas. "Fica parecendo que a empresa está indo contra a transparência", comentou Lian.

Requerimentos

O diretor financeiro e de relações com os investidores da Eletrobrás, Armando Casado - que preside a AGO -, prometeu levar os requerimentos dos minoritários à administração da companhia, para que a possibilidade de eleição de um representante dos preferencialistas seja avaliada futuramente pela empresa.

Além disso, Emanuel Mendes, foi eleito conselheiro representante dos empregados da Eletrobrás. Os acionistas da Eletrobrás também elegeram os membros do Conselho Fiscal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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