Economia

China deve afrouxar limites para investimentos no exterior

Redação Folha Vitória

Pequim - A campanha da China para transformar o bastante controlado yuan em uma moeda global está superando um novo patamar, no momento em que o governo planeja facilitar que indivíduos e empresas invistam no exterior.

A mais recente iniciativa, que deve ser anunciada em poucas semanas pelo Conselho Estatal, o gabinete chinês, permitirá que pessoas e empresas da China comprem diretamente ações, bônus e imóveis em mercados do exterior, removendo limites para esse tipo de transações, segundo funcionários chineses com conhecimento do assunto. Ainda que inicialmente limitada a pessoas e empresas em certas zonas de livre-comércio, a proposta pode ser ampliada com o tempo, disseram as fontes.

A abordagem gradual é típica da estratégia de liderança para manter um controle firme e minimizar riscos, no momento em que a economia do país desacelera, enquanto ainda segue avançando com reformas econômicas.

Os esforços para relaxar os controles de capital ganharam urgência, no momento em que Pequim trabalha para que o yuan seja declarado uma moeda oficial na cesta de ativos da reserva do Fundo Monetário Internacional (FMI), mais adiante neste ano. Somadas, as ações - incluindo acordos de swap cambial com outros países e a abertura de canais de negociação de ações com Hong Kong - avançam no objetivo de permitir que os investidores e empresas possam retirar e colocar dinheiro no país livremente.

"Isso é um marco", disse Hans Shen, um graduado executivo da Hony Capital, uma das maiores empresas de private equity do país, sobre o novo plano. "Mas será implementado com grande cautela, já que o governo quer controlar riscos." Fonte: Dow Jones Newswires.

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