Economia

Não foram registradas ainda operações acima de US$ 1 bi de IDP em 2018, diz BC

Redação Folha Vitória

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, repetiu nesta quinta-feira, 24, que os fluxos de entrada de Investimento Direto no País (IDP) têm caído nos últimos meses na comparação com o mesmo período de 2017. No primeiro quadrimestre deste ano, a entrada de IDP somou US$ 14,134 bilhões, ante US$ 22,127 bilhões entre janeiro e abril do ano passado.

"Não apareceram ainda operações de IDP de maior vulto em 2018", explicou Rocha. De janeiro a abril deste ano, não houve nenhuma operação de volume superior a R$ 1 bilhão. Nos quatro primeiros meses do ano passado, operações dessa monta somavam US$ 7,986 bilhões. "A diferença é basicamente essa", completou.

Volatilidade

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central disse que os fluxos de investimento estrangeiro em portfolio - ações e títulos - têm apresentado volatilidade nos últimos meses. Em abril, houve ingressos líquidos de US$ 5,4 bilhões nesses investimentos, ante uma saída de US$ 7,8 bilhões em março.

"Pelo menos desde dezembro do ano passado esses fluxos vêm alternando trajetórias de entrada e saída. Os fatores que determinam esses fluxos são de curto prazo. Movimentos do dólar e do risco-Brasil influenciam essas decisões dos investidores não residentes no País", explicou.

Rocha destacou ainda que a taxa de rolagem tem ficado sempre próxima dos 100%. Em abril, foi de 95%.

Investimento em ações

O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central informou que os investimentos em ações totais em maio, até o dia 22, estavam negativos em US$ 2,141 bilhões. Em abril, ficou positiva em US$ 2,812 bilhões.

No caso dos títulos de renda fixa negociados no mercado doméstico, havia uma saída de US$ 1,435 bilhão em maio, até o dia 22. Em abril, essa conta ficou positiva em US$ 3,177 bilhões.

Segundo Rocha, a taxa de rolagem total em maio - até o dia 22 - estava em 129%, sendo 281% para títulos e 97% para empréstimos. Em abril, a taxa de rolagem total foi de 95%, sendo 191% para títulos e 64% para empréstimos.

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