Economia

Produção de motos cresce 15,7% em maio ante abril, aponta Abraciclo

No mês passado, as fábricas comercializaram 110.026 motocicletas para as concessionárias, volume 5,6% maior do que o vendido em abril, mas ainda 11,9% menor do que o do mesmo mês de 2014

Redação Folha Vitória
Produção de motocicletas é maior em maio Foto: Divulgação

São Paulo - Com aumento das exportações e vendas de fabricantes para as concessionárias, a produção de motocicletas em maio cresceu 15,7% ante abril, ao somar 119.280 unidades, divulgou nesta quarta-feira, 10, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Em relação ao mesmo mês do ano passado, contudo, as vendas caíram 12,3%. Com o resultado, a fabricação de motos acumulada no ano até maio é de 582.528 unidades, quantidade 16,2% inferior ao registrado em igual período de 2014. Segundo a Abraciclo, é menor nível desde 2005, quando tinham sido fabricadas 495.098 motos nos cinco primeiros meses do ano.

No mês passado, as fábricas comercializaram 110.026 motocicletas para as concessionárias, volume 5,6% maior do que o vendido em abril, mas ainda 11,9% menor do que o comercializado no mesmo mês de 2014. Com o desempenho, essas vendas acumulam queda de 12,3% nos cinco primeiros meses deste ano, ao totalizar 558.038 unidades, menor nível desde igual período de 2006 (524.911 unidades), de acordo com a Abraciclo. As vendas no varejo, por sua vez, recuaram em maio tanto ante abril (2,5%) quanto na comparação com maio do ano passado (16,8%), ao somar 105.4471 motocicletas. No acumulado do ano até o mês passado, os emplacamentos acumulam retração de 11,9%.

Em maio, as fabricantes brasileiras de motocicletas exportaram 3.653 unidades, 32,3% a mais do que em abril. Esse volume, porém, é 47,8% menor do que o exportado no mesmo mês do ano passado. Mesmo com o crescimento das vendas externas no mês, as exportações ainda acumulam retração de 68,5% de janeiro a maio deste ano em relação a igual intervalo de 2014. "A instabilidade macroeconômica, atrelada à falta de confiança do consumidor, reforça o momento de cautela. "O setor já havia feito uma redução nas projeções de produção e vendas para 2015, porém, diante da piora do cenário, novos ajustes não estão descartados", avaliou o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, em nota.

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