CMN eleva limite de endividamento de elétricas estaduais CMN eleva limite de endividamento de elétricas estaduais CMN eleva limite de endividamento de elétricas estaduais CMN eleva limite de endividamento de elétricas estaduais

Brasília – O Conselho Monetário Nacional (CMN) aumentou em R$ 300 milhões o limite global de endividamento de empresas estaduais de energia elétrica (geradoras e distribuidoras), conforme divulgado nesta quinta-feira, 31, pelo Ministério da Fazenda. O limite, que era de R$ 2,231 bilhões, passou para R$ 2,531 bilhões.

O secretário-adjunto de Política Agrícola da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, João Rabelo, justificou que o limite anterior já havia sido atingido. “Os R$ 300 milhões não são para uma empresa específica”, explicou Rabelo.

Subprogramas do PSI

O CMN também definiu hoje a alocação de R$ 30 bilhões entre os subprogramas do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do BNDES, e no âmbito de inovação, para a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Assim, o limite para subprogramas do PSI subiu de R$ 372 bilhões para R$ 402 bilhões. A equalização do PSI não tem impacto imediato no caixa do Tesouro, segundo o CMN. Isso porque, de acordo com o Conselho, a equalização do Tesouro para o BNDES será ao longo do período da operação.

Para inovação tecnológica, no âmbito da Finep, a quantia é de R$ 2 bilhões. Para o PSI, são R$ 28 bilhões. O subprograma que recebeu a maior quantia foi o de ônibus e caminhões, com R$ 11 bilhões. Para o Procaminhoneiro, a quantia é de R$ 100 milhões. Para bens de capital, são R$ 3,525 bilhões. Para bens de capital para micro, pequenas e médias empresas, foram R$ 4,6 bilhões. Para “rural”, R$ 3,4 bilhões. Para peças, partes e componentes, R$ 210 milhões. Para “proegenharia”, R$ 1 bilhão. Para tecnologia nacional, R$ 65 milhões. Para inovação, R$ 4 bilhões. Para máquinas e equipamentos eficientes, R$ 100 milhões.

Rabelo esclareceu que a quantia adicional já estava definida por lei e que a resolução de hoje distribui o recurso entre os subprogramas. Ele afirmou que, dado que as operações são normalmente de longo prazo, não necessariamente têm impacto neste ano. Além disso, a medida, segundo ele, faz parte do esforço do governo para “continuar o processo de aceleração da economia”.