Economia

Não duplicação da BR 101 vai inviabilizar comércio capixaba, diz federação

Governo do Estado, ANTT e outras autoridades se reúnem na próxima semana para discutir uma solução para a duplicação da rodovia

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Espírito Santo (Fecomércio-ES), José Lino Sepulcri, afirmou que espera que o impasse sobre a duplicação da BR 101 seja resolvido na próxima semana.

"Nos últimos 50 anos, o Brasil não investiu em suas rodovias e nem em modais alternativos. Em compensação, a frota de veículos triplicou. Temos acidentes todo dia nessa rodovia. No viés econômico, a não duplicação vai inviabilizar o comércio capixaba", disse. 

De acordo com o presidente da entidade, a Fecomércio vai participar da reunião entre o governador Paulo Hartung, do Diretor geral da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), que acontece na próxima segunda-feira (31).

"Nós recebemos a notícia da não duplicação da pista com bastante perplexidade pois a BR 101, corta o Estado de Norte a Sul e é nossa principal via de transporte no Estado. Tínhamos como certo a realização dessas obras", afirmou. 

Na última segunda-feira, a ECO 101, A Eco101, concessionária responsável pela administração da BR-101 no Espírito Santo, enviou à Agência Nacional dos Transportes Terrestres um pedido de repactuação do contrato de concessão da Rodovia. A Eco 101 é responsável pelo trecho de mais 475 quilômetros que corta 25 municípios capixabas, desde o trevo de acesso a Mucuri no Sul da Bahia, até a divisa com o Rio de Janeiro Santo.

Pela nova proposta da empresa, a duplicação de todo o trecho capixaba, prevista pelo contrato assinado em 2013, seria substituída por uma composição entre a construção de contornos, que terão pistas duplicadas, trechos de duplicação propriamente dita e construção de terceiras faixas. 

Pontos moeda