Leilão de petróleo da União vai ofertar 14,4 milhões de barris
A oferta, mantida para o dia 31 de agosto na B3, passou de 3 milhões de barris para 14,4 milhões de barris, e o prazo para venda aumentou de 12 para 36 meses
A Pré-Sal Petróleo (PPSA) decidiu aumentar o prazo e o volume ofertado no leilão de petróleo da União, proveniente de campos explorados sob o regime de partilha de produção, depois de não ter conseguido sucesso na primeira tentativa de venda, em maio deste ano na B3. A oferta, mantida para o dia 31 de agosto na B3, passou de 3 milhões de barris para 14,4 milhões de barris, e o prazo para venda aumentou de 12 para 36 meses. O leilão será dividido em três etapas.
Segundo o presidente da PPSA, Ibsen Flores, a mudança - fruto de sugestões de uma consulta pública -, teve por objetivo aumentar a atratividade do leilão. "O prazo de 36 meses facilita a contratação de serviços logísticos e a comercialização, a longo prazo, do petróleo adquirido no leilão", explicou.
O 2º leilão de petróleo da União vai ofertar 14,4 milhões de barris de petróleo oriundos da Área de Desenvolvimento de Mero e dos campos de Lula e Sapinhoá, em contratos de compra e venda com prazo de 36 meses. Os lotes serão ofertados individualmente. Para cada área, o vencedor será a empresa que oferecer maior ágio sobre o Preço de Referência do Petróleo (PRP), estabelecido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Pelas novas regras, caso algum lote não seja comercializado, ele será oferecido novamente em uma segunda etapa, desta vez para um contrato de 12 meses. Se ainda assim algum lote não tiver sido arrematado, o edital prevê a possibilidade de uma nova oferta com deságio. Neste caso, a opção será válida apenas para os contratos de 12 meses.