Petrobras lucra R$ 10,072 bilhões no 2º trimestre, 32 vezes acima ante um ano
A Petrobras registrou no segundo trimestre lucro líquido de R$ 10,072 bilhões, cerca de 32 vezes maior que o resultado de R$ 316 milhões no mesmo intervalo de 2017. Em comparação com o primeiro trimestre, foi apurado um aumento de 44,7%.
O lucro líquido de ficou 40% acima das expectativas de analistas consultados pela Prévias Broadcast que indicaram lucro de R$ 7,191 bilhões no intervalo. Foram ouvidos cinco bancos: Goldman Sachs, Itaú BBA, Santander, Bradesco e UBS.
Segundo comentário da administração que acompanha o demonstrativo financeiro, a elevação no comparativo trimestral reflete o aumento do market share de diesel e gasolina, "devido à redução de importação por terceiros, resultando em crescimento de 6% das vendas no mercado interno, com destaque para o diesel, que cresceu 15%.
A receita de vendas foi de R$ 84,395 bilhões, alta de 25,9% ante o segundo trimestre de 2017 e de 13% na comparação com o primeiro trimestre deste ano. A receita ficou dentro da média de R$ 82,196 bilhões esperada pelos analistas.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no critério ajustado somou R$ 30,067 bilhões, um aumento de 17% sobre o primeiro trimestre, "devido às maiores margens de vendas", como destaca o relatório. Em relação ao segundo trimestre do ano passado o aumento foi de 57,4%. A margem Ebitda ajustada foi de 36%, acima dos 35% três meses antes e dos 29% um ano atrás.
O Ebitda ajustado reportado no trimestre encerrado em junho também ficou dentro da média das estimativas dos analistas, de R$ 30,153 bilhões. O Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.
No primeiro semestre, o lucro líquido foi de R$ 17,033 bilhões, 257% maior que no mesmo período do ano passado. "Este resultado foi possível devido às maiores margens de exportação de óleo, principalmente por conta do aumento no Brent, e de venda de derivados no Brasil, que mais que compensaram a queda no volume de vendas de derivados (principalmente gasolina e nafta) e na exportação de petróleo", conforme a mensagem da administração.
O Ebitda ajustado ficou em R$ 55,835 bilhões, 26% acima do primeiro semestre do ano passado.