Economia

FGV: IPC-S sobe 0,32% na 1ª quadrissemana de agosto

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou marginalmente da última quadrissemana de julho para a primeira leitura de agosto, de 0,31% para 0,32%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira, 8.

Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa registraram acréscimo em suas taxas de variação, sendo que a maior contribuição foi dada pelo grupo Transportes (-0,48% para -0,41%). Dentro do segmento, a FGV destaca o comportamento de etanol, que reduziu a deflação, de 3,49% para 2,56%.

Os outros grupos que aceleraram no período foram Habitação (1,02% para 1,05%), por influência de móveis de residência (0,34% para 0,73%); Comunicação (0,03% para 0,09%), com contribuição de tarifa de telefone residencial (0,03% para 0,38%); e Alimentação (0,35% para 0,37%), com destaque para frutas (3,38% para 4,64%).

Por outro lado, tiveram alívio entre a última quadrissemana de julho e a primeira de agosto os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,03% para -0,17%), influenciado por passagem aérea (-3,55% para -10,32%), Despesas Diversas (0,35% para 0,27%), beneficiado por alimentos para animais domésticos (2,32% para 1,53%); e Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para 0,37%), com contribuição de produtos farmacêuticos (1,69% para 0,48%).

O grupo Vestuário repetiu a mesma taxa de variação nas duas quadrissemanas, de -0,24%. No sentido ascendente, a FGV destaca o item roupas (-0,49% para -0,41%), já a principal influência para baixo foi de acessórios do vestuário (0,81% para 0,13%).

Influências individuais

Os itens que mais contribuíram para o avanço do IPC-S na primeira leitura de agosto foram tarifa de eletricidade residencial (mesmo com a desaceleração de 5,56% para 5,47%), cebola (apesar do alívio de 29,26% para 28,44%), mamão papaia (a despeito da taxa mais baixa, de 31,48% para 30,97%), condomínio residencial (ainda que tenha desacelerado de 1,43% para 1,30%), e plano e seguro de saúde (mesmo com o arrefecimento de 0,63% para 0,62%).

Em contrapartida, as maiores influências de baixa foram gasolina (apesar da deflação menor, de -1,93% para -1,70%), tomate (-9,57% para -10,70%), batata inglesa (-2,55% para -9,87%), além de passagem aérea e etanol.