Economia

Privatização da Codesa vai ampliar ambientes de negócios no ES

Afirmação foi feita durante Encontro Ibef-ES. Após três anos sendo apenas de forma virtual, o tradicional evento voltou a ser realizado presencialmente

Redação Folha Vitória

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Foto: Vitor Machado
Painel "Novos investimentos relevantes no estado" no Encontro Ibef-ES

Pela primeira vez falando em público, Ilson Hulle, do Porto de Vitória, abordou o processo de desestatização da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) durante o Encontro Ibef-ES, nesta terça-feira (4), no Hotel Senac Ilha do Boi. O encontro tem como tema “O Espírito Santo e os seus desafios e oportunidades empresariais” e está sendo realizado no Hotel Senac, na Ilha do Boi. Participam cerca de 200 ibefianos de todo o Estado, reunidos para debater e apresentar propostas relacionadas à temática.

Para Hulle, desestatização traz a oportunidade de uma nova e promissora história no comércio internacional capixaba. “Temos muitos desafios. Precisamos transformar o Porto de Vitória num novo ambiente de negócios, pois ele é referência em importação de fertilizantes, carros, máquinas e equipamentos, cabotagem de contêineres, por exemplo. Tem muita gente interessada no porto e começamos a vislumbrar coisas novas para a Codesa. Podemos arrendar parte do espaço para qualquer empresa pelo prazo que ela quiser. Em três meses, devemos estar prontos para novos negócios no porto. É um desafio, mas estamos prontos para dar a largada”, disse.

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A fala de Hulle ocorreu durante o painel “Novos Investimentos relevantes no estado”. Fabio Brasileiro iniciou o debate abordando a importância que entidades como o ES em Ação e o Ibef-ES têm no mercado de trabalho e, por consequência, na chegada de novos investidores e geração de emprego.

Lucas Mota, da ENP Energy Platform, falou sobre as perspectivas de investimentos que pretendem fazer no Espírito Santo. “No estado produzimos gás e óleo em três campos. O gás natural tem grande potencial no estado. Temos projeto de fazer uma malha de gás com capacidade para transportar 20 milhões de metros cúbicos. Também temos a intenção de criar um ecossistema de gás no norte no estado. Acreditamos muito no potencial do Espírito Santo, que também tem grande potencial de gerar energia verde.”

Fernando Carreira, da Autoglass, destacou a importância da educação no contexto de geração de emprego e renda. “É importante que os profissionais estejam preparados para atuar na indústria 4.0. Para suprir o gap que temos na educação em algumas áreas temos um centro de educação corporativa, capacitamos cerca de mil colaboradores por ano. Essa é uma saída que adotamos enquanto Autoglass”, afirmou.

Fabricio Coutinho, do Grupo Extrabom, explicou que o varejo é um termômetro para toda a economia. “No nosso estado, as oportunidades resultantes do aquecimento no setor têm tido respostas rápidas e qualificadas. O Extrabom vem se organizando para seguir crescendo e contribuindo com a geração de emprego e renda.”

Vitor Machado
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