Economia

Black Friday: compras pela internet devem crescer 77% este ano, prevê associação

Entre os setores que mais devem faturar estão os de eletroeletrônicos, telefonia, móveis, brinquedos, beleza e perfumaria, além de moda e acessórios

Foto: Divulgação

As vendas pela internet devem ser o carro-chefe da Black Friday 2020, que acontece nesta sexta-feira (26) e promete ajudar a movimentar o comércio neste final de ano. A expectativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) é de que haja um aumento de mais de 70% nas transações do chamado comércio eletrônico. 

Segundo a associação, o comércio varejista deve faturar quase R$ 7 bilhões com vendas online, em todo o país. A quantia representa um aumento de 77% em relação à Black Friday do ano passado.

Entre os setores que mais devem faturar, segundo a Abcomm, estão os de eletroeletrônicos, telefonia, móveis, brinquedos, beleza e perfumaria, além de moda e acessórios.

"A perspectiva é muito otimista. São esperados quase 10,9 milhões de pedidos. É a consolidação do comércio eletrônico no Brasil, diante da pandemia, diante da entrada de novos consumidores e diante da entrada de novas lojas virtuais, disponíveis para esse consumidor", destacou o vice-presidente da Abccom, Rodrigo Bandeira.

Quem resolveu aderir a essa modalidade de vendas foi a microempreendedora Mariana Paraíso, que comercializa bijuterias e semi-joias pela internet. Ela expõe os produtos em uma rede social, realiza as vendas online e faz as entregas pessoalmente. 

Para a cabeleireira Nete Nascimento, esse modo de comercializar os produtos facilita para quem tem pouco tempo para sair de loja em loja procurando o que precisa. "Trabalho aqui no salão e fico o dia todo atendendo cliente, não tenho tempo de sair. Na hora que tem um tempinho, você vai lá, dá uma olhada na internet e acaba comprando por ali mesmo", disse.

Vender pela internet deu tão certo para Mariana que ela resolveu largar a advocacia para se dedicar exclusivamente às vendas. Segundo ela, o comércio eletrônico foi a ferramenta que a permitiu transformar o que era um antigo sonho em realidade.

"Minha venda hoje é toda online. Então eu faço o primeiro contato com as clientes de forma virtual e, no segundo momento, eu trago as peças para as clientes olharem, separo algumas e faço as entregas, eu mesmo, pessoalmente", contou.

Com informações do repórter Alex Pandini, da TV Vitória/Record TV 

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