Economia

Nova política da Petrobras não vai se afastar dos preços internacionais, diz Prates

Nova política da Petrobras não vai se afastar dos preços internacionais, diz Prates Nova política da Petrobras não vai se afastar dos preços internacionais, diz Prates Nova política da Petrobras não vai se afastar dos preços internacionais, diz Prates Nova política da Petrobras não vai se afastar dos preços internacionais, diz Prates

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse nesta terça-feira, 16, à CNN, que a nova política de preços da companhia não vai se afastar dos preços internacionais, mas dará maior flexibilidade para administrar as altas e baixas da gasolina e do diesel, reduzindo a volatilidade no mercado interno.

“Quando subir (o preço do petróleo), o nosso preço vai subir, mas não com a volatilidade que ocorreu em 2021 e 2022”, disse o executivo, referindo-se ao governo Bolsonaro, que manteve a política de paridade de preços de importação (PPI), implantada em 2016, durante o governo Temer.

Prates afirmou que as novas diretrizes são “iguais a de qualquer empresa de petróleo” e que a ideia da companhia é implantar a nova política “aos pouquinhos”. Segundo ele, o novo modelo vai até o máximo do custo alternativo do cliente até o mínimo para a empresa.

“No limite máximo, o cliente não compra de mim, no mínimo, eu não quero vender”, explicou, afirmando que assim a Petrobras poderá conquistar mercado por se tornar mais competitiva.

Ele voltou a criticar o PPI, que leva em conta os custos de importação, além do câmbio e da variação do preço do petróleo, afirmando que a antiga política “entregava toda a volatilidade especulativa, de países e guerras” no mercado brasileiro. “A Petrobras se liberta, se alforria desse dogma do PPI, que foi muito mais falado do que praticado, e a gente volta a praticar uma política de uma empresa normal, que faz preço de acordo com as suas vantagens”, afirmou.