
Artigo escrito por Thomaz Tommasi, presidente da Associação dos Empresários de Vila Velha (Assevila), mestre em Política Pública e Desenvolvimento Local, MBA em Diplomacia e Relações Internacionais, MBA em Liderança, Gestão e Política pelo CLP.
No final de outubro, li com alegria uma reportagem do jornalista Edu Kopernick, no Folha Vitória, informando que nós, empresários capixabas, estamos posicionados em primeiro lugar no Brasil no ranking que mede o nível de adimplência das empresas em cada estado. Este é um estudo da Connect Fecomércio–ES, intitulado de Retrato da Inadimplência.
Essa é uma informação muito importante para o setor privado como um todo, mas também algo fundamental para que a economia capixaba esteja aquecida e saudável. Para que se tenha uma ideia, na média nacional, as empresas registram um índice de 31,75% de inadimplência. Na Região Sudeste os números apontam para 31,27%. Porém, quando observamos o Espírito Santo, esse indicador é de 24,73%.
Isso mostra que, em nosso estado, as empresas estão construindo a imagem de boas pagadoras. Imagem que faz o nosso ciclo virtuoso cada vez mais acelerar, justamente por termos bons resultados ligados ao poder público. Do mesmo modo, outro ranking demonstra que o Espírito Santo tem feito o dever de casa. Estou falando dos dados ligados ao Ranking de Competitividade dos Estados, que é um estudo do Centro de Liderança Pública, o CLP. Nesse sentido, no pilar Solidez Fiscal ficamos em primeiro lugar. Já no indicador ligado a infraestrutura estamos na segunda posição, ao ultrapassarmos Florianópolis, sendo que o líder é São Paulo, o estado mais rico do Brasil.
Empresas bem classificadas
Combinados, estes dois ranqueamentos são reflexo de decisões estratégicas que nos permitem duas análises. Em primeiro lugar, percebemos uma cadeia produtiva consistente, em curva de crescimento e preparada para todos os cenários.
Em seguida, vemos um poder público estadual planejado, responsável e muito acolhedor para os investimentos que vão transformando o Espírito Santo.

O setor privado capixaba é fértil para grandes indústrias e tem se fortalecido com foco em diversificação das oportunidades de negócios.
Para além disso, todos os vetores essenciais para ampliar a arrecadação com a reforma tributária estão por aqui. Ou seja, com foco nessa perspectiva, o turismo vai ser cada vez mais explorado. Do mesmo modo, fica claro que quem faz o dever de casa e corta na carne, sem dúvidas, vai projetar um futuro próspero e vai entregar para as próximas gerações um estado cada vez mais fortalecido.