Economia

Operações de crédito direcionado caem consistentemente desde outubro, diz PH3A

Operações de crédito direcionado caem consistentemente desde outubro, diz PH3A Operações de crédito direcionado caem consistentemente desde outubro, diz PH3A Operações de crédito direcionado caem consistentemente desde outubro, diz PH3A Operações de crédito direcionado caem consistentemente desde outubro, diz PH3A

São Paulo – As operações de crédito direcionado para habitação vêm caindo de forma consistente desde outubro do ano passado e está em linha com o estoque de imóveis em São Paulo, relativo a seis meses, no valor de R$ 30 bilhões. A observação é do diretor da PH3A, empresa especializada em tecnologia para recuperação de crédito, Marcelo Monteiro.

Em março, segundo a Nota de Crédito que o Banco Central divulgou na manhã desta sexta-feira, 24, as operações de crédito à pessoa física para aquisição da casa própria cresceram 1,6% em relação a fevereiro, quando registrou alta de 1,2% em relação a janeiro. Mas as taxas de expansão, afirma Monteiro, já foram maiores nos meses anteriores.

Em outubro do ano passado as operações de crédito direcionado haviam crescido 2,4% ante setembro; em novembro, houve expansão de 1,9% sobre o mês anterior, e em dezembro, de 2%. Em janeiro desta ano, as operações subiram 1,8% em relação a dezembro do ano passado.

“De modo geral, olhando para a série crédito, o que vemos é um mercado andando de lado, com o crédito livre estável e o crédito direcionado caindo de forma consistente desde outubro”, reforçou o diretor da PH3A.

Isso mostra que, de acordo com Monteiro, que o consumidor está tirando o pé do acelerador nas operações de contratação de crédito, levando em conta a deterioração da economia, avaliando o processo de aumento da taxa de juros e a elevação da taxa de desemprego.

Por outro lado, diz Monteiro, chama a atenção o crescimento do crédito consignado que cresceu 0,4% em março e que já representa 1/3 do crédito para pessoa física, conforme afirmou o chefe do Departamento Econômico do BC, Túlio Maciel. Para o diretor da PH3A, este crescimento pode estar refletindo a troca de dívidas caras pelo consignado, que tem taxas menores.