Economia

País deve se orgulhar por ser referência, diz ministro sobre Marco Civil

País deve se orgulhar por ser referência, diz ministro sobre Marco Civil País deve se orgulhar por ser referência, diz ministro sobre Marco Civil País deve se orgulhar por ser referência, diz ministro sobre Marco Civil País deve se orgulhar por ser referência, diz ministro sobre Marco Civil

Brasília – O ministro das Comunicações, André Figueiredo, afirmou nesta quarta-feira, 27, que o Brasil deve se orgulhar de ser uma referência às discussões regulatórias sobre a internet. Ele destacou o respeito que organismos internacionais têm pelo Marco Civil da Internet, aprovado em 2014, e cuja regulamentação entrou hoje na segunda fase de consulta pública.

Sobre a minuta de decreto de regulamentação do Marco Civil, Figueiredo reforçou o caráter multilateral das discussões. Os principais alvos do decreto são as exceções à neutralidade de rede e os procedimentos para a guarda de dados por provedores de conexão e aplicações.

“A internet é um grande instrumento de igualdade de oportunidades, mas precisamos garantir que a internet chegue às pessoas com a velocidade adequada. Temos metas de levar banda larga de 80 megabits por segundo (Mbps) a todas as escolas urbanas do País, além de levar fibras ópticas a 70% dos municípios, onde vivem 95% da população brasileira”, afirmou o ministro.

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, avaliou que a regulamentação do Marco Civil permitirá que o Brasil tenha uma legislação moderna e ágil, que serve de exemplo para outros países. “Essa medida faz parte de uma agenda do Século XXI. A discussão é global, mas o posicionamento nacional é fundamental”, considerou, citando discurso da presidente Dilma Rousseff sobre o tema na ONU. “Conduzimos um processo paralelo de regulamentação do direito autoral na internet, que hoje é o ambiente cultural mais importante”, acrescentou.

Para Ferreira, é necessário impedir a construção de muros e cercas digitais que impeçam a livre circulação na internet. “Não podemos permitir que Estados marquem a internet com a censura e nem permitir que os interesses econômicos prevaleçam ante o interesse público”, completou.