Economia

País ganha 1,108 milhão de postos de trabalho no trimestre até novembro

A taxa de desemprego passou de 12,1% no trimestre terminado em agosto para 11,6% no trimestre encerrado em novembro

País ganha 1,108 milhão de postos de trabalho no trimestre até novembro País ganha 1,108 milhão de postos de trabalho no trimestre até novembro País ganha 1,108 milhão de postos de trabalho no trimestre até novembro País ganha 1,108 milhão de postos de trabalho no trimestre até novembro
Foto: Marcelo Casal jr/ Agência Brasil

O Brasil ganhou 1,108 milhão de novos postos de trabalho em apenas um trimestre, enquanto 501 mil pessoas deixaram o contingente de desempregados. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadContínua) divulgados nesta sexta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A criação de vagas no trimestre encerrado em novembro em comparação ao trimestre terminado em agosto superou o total de pessoas que deixaram de procurar emprego no período, puxando a taxa de desemprego para baixo, mesmo sem a ajuda do aumento da população inativa.

A taxa de desemprego passou de 12,1% no trimestre terminado em agosto para 11,6% no trimestre encerrado em novembro. No mesmo período, 292 mil pessoas deixaram a inatividade, ou seja, optaram por voltar à força de trabalho. A população inativa totalizou 65,096 milhões de pessoas no trimestre encerrado em novembro.

Insuficiência de horas trabalhadas

A taxa de subocupação por insuficiência de horas subiu para 7,5% no trimestre até novembro de 2018, ante 7,3% no trimestre até agosto. Em todo o Brasil, há 7,028 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas, um recorde na série histórica iniciada no primeiro trimestre de 2012.

O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior. Na passagem do trimestre até agosto para o trimestre até novembro, houve um aumento de 317 mil pessoas na população nessa condição. Em um ano, o País ganhou mais 570 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas, segundo o IBGE.