Economia

País não conseguirá novo lugar ao sol com medidas protecionistas, diz secretário

País não conseguirá novo lugar ao sol com medidas protecionistas, diz secretário País não conseguirá novo lugar ao sol com medidas protecionistas, diz secretário País não conseguirá novo lugar ao sol com medidas protecionistas, diz secretário País não conseguirá novo lugar ao sol com medidas protecionistas, diz secretário

O secretário Especial do Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Marcos Troyjo, afirmou nesta quinta-feira, 21, que o País precisa fazer uma abertura comercial ampla. Segundo ele, o país tomará as medidas tradicionais, de reduzir cotas e tarifas de forma “responsável, coordenada e gradual”, mas quer ir além, como por meio de reformas microeconômicas.

Ele citou o exemplo do México como uma abertura que não foi completamente bem-sucedida. Segundo ele, é necessário diversificar o leque de exportações, agregar valor interno com reformas e destruir monopólios. “Abertura não é sinônimo de baixar tarifas e reduzir cotas. Fazer abertura nesse sentido sim, mas só isso não basta. É um processo de adaptação competitiva que leva em consideração todas as outras áreas”, disse, durante evento da Câmara de Comércio Internacional (ICC) no Brasil.

Segundo ele, o País não vai conseguir ganhar importância no comércio exterior com medidas protecionistas, e precisa se adaptar de forma competitiva à globalização. “Não vamos conseguir novo lugar ao sol com a reedição de medidas protecionistas e com renascimento de políticas de substituição de importações”, afirmou.

O secretário defendeu que os acordos comerciais futuros serão menos sobre tarifas e cotas e mais sobre padrões, ou seja, a forma como os países vão tratar temas como legislação ambiental e trabalhista.

Ele destacou a importância da entrada na OCDE e da aproximação com os Estados Unidos, com quem defendeu abrir uma “avenida ampla, com diferentes faixas”.

Nesse âmbito, ele afirmou que pode ser uma discussão futura alterar a dinâmica da Tarifa Externa Comum aplicada no Mercosul. Segundo Troyjo, essa tarifa tem perdido o papel principal de “inserção do cone sul na economia global”.