Economia

País tem como lidar com 'volatilidade Trump', diz Fundo

País tem como lidar com ‘volatilidade Trump’, diz Fundo País tem como lidar com ‘volatilidade Trump’, diz Fundo País tem como lidar com ‘volatilidade Trump’, diz Fundo País tem como lidar com ‘volatilidade Trump’, diz Fundo

Nova York – O governo brasileiro tem as ferramentas para lidar com o aumento da volatilidade no mercado financeiro causado pela surpresa da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. A avaliação é de um alto funcionário do Fundo Monetário Internacional (FMI), que conversou nesta terça-feira, 15, com jornalistas.

O primeiro impacto sentido pelos mercados emergentes com a eleição de Trump foi o câmbio, e a moeda brasileira foi uma das mais afetadas, destaca o FMI. Na segunda-feira, o câmbio fechou em R$ 3,44, maior patamar desde junho.

“As autoridades brasileiras têm as ferramentas para lidar com a volatilidade que estamos vendo agora”, afirmou o porta-voz do FMI.

Ele lembrou que em outros momentos de nervosismo no mercado internacional, como em 2013, quando o Fed (Banco Central dos Estados Unidos) sinalizou que mudaria a política monetária, o Brasil conseguiu, por meio da taxa de câmbio flexível e das reservas internacionais, lidar com o choque externo. O FMI também citou os leilões de swap cambial como ferramenta importante à época. Na semana passada, o BC também realizou um leilão de swap cambial para acalmar o mercado – o que o FMI avaliou como positivo.

Além disso, ele disse que o Brasil não é muito exposto em termos comerciais aos EUA, mas que, ainda assim, é preciso esperar as políticas para avaliar impactos mais concretos.

O FMI divulgou nesta terça relatório “Artigo IV” sobre o Brasil, que foi concluído antes do resultado das eleições, em outubro. Dentre as considerações do estudo, o FMI ressalta que as reservas do País estão acima do adequado, mas devem ser preservadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.