Economia

Para FMI, evidências sugerem que alta da inflação nos EUA será transitória

Para FMI, evidências sugerem que alta da inflação nos EUA será transitória Para FMI, evidências sugerem que alta da inflação nos EUA será transitória Para FMI, evidências sugerem que alta da inflação nos EUA será transitória Para FMI, evidências sugerem que alta da inflação nos EUA será transitória

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou nesta quinta-feira que as evidências macroeconômicas sugerem que a alta da inflação nos Estados Unidos será transitória. Durante uma coletiva de imprensa após a entidade divulgar um relatório sobre a economia americana, a líder disse esperar que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) continue “transparente” em sua comunicação sobre a política monetária.

No documento divulgado nesta quinta, o FMI prevê que a inflação medida pelo índice de preços dos gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) fique em 4,3% em 2021 e em 2,4% em 2022. Já o núcleo do PCE, segundo as projeções da entidade, deve alcançar 3,7% neste ano e desacelerar para 2,4% no próximo.

Georgieva também disse durante a coletiva que a entidade ficou “encorajada” com o acordo bipartidário fechado nos EUA para um pacote de investimentos em infraestrutura.

O FMI embutiu a aprovação desse projeto no Congresso, assim como de outra proposta dos democratas, em sua projeção de crescimento de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano.

A diretora-gerente do FMI ainda saudou o acordo anunciado nesta quinta entre 130 países por um imposto corporativo mínimo global. “Esse trem finalmente saiu da estação”, declarou Georgieva sobre o tributo.