Economia

Para Marun, Temer foi convincente sobre reforma nas recentes entrevistas

Para Marun, Temer foi convincente sobre reforma nas recentes entrevistas Para Marun, Temer foi convincente sobre reforma nas recentes entrevistas Para Marun, Temer foi convincente sobre reforma nas recentes entrevistas Para Marun, Temer foi convincente sobre reforma nas recentes entrevistas

Brasília – O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que o presidente da República Michel Temer foi “convincente” ao defender a reforma da Previdência e falar sobre a importância da aprovação do novo texto para as contas públicas e a população. Desde sábado, Temer participou de três programas de TV e um de rádio, nos quais falou sobre a necessidade de mudanças nas regras de aposentadoria.

De acordo com Marun, o presidente poderá comparecer a outros para ajudar no convencimento à população e aos parlamentares da reforma. Mesmo reconhecendo que o governo “ainda não dispõe” dos 308 votos, Marun assegurou que a votação será feita em fevereiro e avisou: “Conseguiremos os votos.”

Segundo o ministro, “essa estratégia (de conceder entrevistas em programas populares) faz parte deste contexto de esclarecimento a respeito da reforma”. O ministro acrescentou ainda que, “se 100% da população estivesse esclarecida, nós teríamos 90% de aprovação da população à reforma”. E explicou: “Não temos 90% porque ainda não conseguimos esclarecer a todos.”

Ao falar das participações do presidente nos programas, o ministro Marun disse que Temer “se saiu muito bem”. E emendou: “Ele foi convincente e respondeu a todas as perguntas que vieram e a entrevista de hoje, por exemplo, foi ao vivo e durou mais de uma hora.”

Temer concedeu nesta segunda entrevista ao programa Jornal Gente da Rádio Bandeirantes, em São Paulo.

Para Marun, a participação de Temer nos programas de rádio e TV “é prova da segurança que nós temos porque, se nós não tivéssemos segurança, o presidente não se disporia a conceder uma entrevista ao vivo, por mais de uma hora, a uma banca de jornalistas”. Na sua opinião, o cuidado em falar sobre o apoio dos congressistas, é natural, porque o governo ainda não alcançou os 308 votos.

Assegurou, no entanto, que o Planalto conseguirá esses votos para aprovar a reforma. “Ser contra a previdência é assinar um atestado de irresponsabilidade e nós conhecemos o Congresso e conhecemos o nível de responsabilidade do nosso Parlamento, que, nos tempos decisivos, sempre nos apoia”.