Economia

Parece existir alguma confusão sobre as atribuições na política monetária, afirma Galípolo

Parece existir alguma confusão sobre as atribuições na política monetária, afirma Galípolo Parece existir alguma confusão sobre as atribuições na política monetária, afirma Galípolo Parece existir alguma confusão sobre as atribuições na política monetária, afirma Galípolo Parece existir alguma confusão sobre as atribuições na política monetária, afirma Galípolo

O diretor de Política Monetária do Banco Central e indicado à presidência da instituição a partir de 2025, Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira, 8, que parece existir alguma confusão sobre as atribuições na condução da política monetária.

“Muitas vezes a crítica da política monetária vem no desejo de falar: ‘bom, essa taxa, essa inflação está ok, qual é o problema de ter uma inflação nesse patamar ou naquele patamar?'”, disse, durante sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Na sequência, Galípolo afirmou que não foi conferida à autoridade monetária a liberdade de ter uma construção elástica do que é a meta de inflação.

“A meta de inflação é crítica. As bandas da meta de inflação funcionam para absorver choques eventuais e não para se reduzir o esforço da política monetária”, garantiu.

Segundo ele, quem está eventualmente criticando e entendendo que se poderia no Brasil rodar com uma inflação superior não está diretamente criticando o Banco Central. “Uma vez recebido o que é a meta de inflação, cabe ao Banco Central colocar a taxa de juros num patamar respeitado. Suficiente, pelo tempo que for necessário, para atingir aquela meta.”