Economia

Pepe Vargas afirma que governo vai fazer proposta para correção da tabela do IR

Pepe Vargas afirma que governo vai fazer proposta para correção da tabela do IR Pepe Vargas afirma que governo vai fazer proposta para correção da tabela do IR Pepe Vargas afirma que governo vai fazer proposta para correção da tabela do IR Pepe Vargas afirma que governo vai fazer proposta para correção da tabela do IR

Brasília – O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, disse na noite desta segunda-feira, 9, que o governo vai trabalhar na construção de uma alternativa para a correção da tabela do Imposto de Renda. O comentário foi feito a jornalistas depois de reunião no Palácio do Planalto com a presidente Dilma Rousseff e líderes dos partidos da base aliada no Senado Federal.

“Essa proposta vai ser discutida também com os presidentes da Câmara e do Senado, a ideia é construir uma alternativa para a questão do Imposto de Renda”, disse Pepe Vargas. “Isso é um processo que está sendo construído, obviamente em respeito a todos os atores envolvidos nesse processo eu não vou adiantar. Essa proposta está sendo construída no diálogo.”

A presidente Dilma Rousseff vetou no dia 20 de janeiro a correção de 6,5% na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física, aprovada no fim do ano passado pelo Congresso Nacional, que se mobiliza para derrubar o veto.

À época, o governo alegou que o reajuste de 6,5% da tabela “levaria à renúncia fiscal na ordem de R$ 7 bilhões, sem vir acompanhada da devida estimativa do impacto orçamentário-financeiro, violando o disposto no art. 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal”. O Planalto defende uma correção de 4,5%.

“Nosso objetivo é nesta semana conseguir superar os vetos e poder votar a lei orçamentária anual. Essa eu acho que é a questão central da reunião”, comentou o ministro. “Temos ao longo do dia de amanhã condições de fazer esse diálogo ampliado ouvindo todos os interessados.”

Questionado se a própria presidente poderia procurar os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para chegar a um acordo sobre o assunto, o ministro disse que “os canais de diálogo nunca deixaram de existir”.

“É importante que esses canais estejam estabelecidos. Então, se for necessária uma conversa da presidenta, isso pode acontecer. O objetivo é construir alternativa no dia de amanhã”, afirmou.