Economia

Pesquisa prevê alta de juros até junho de 2015 nos EUA

Pesquisa prevê alta de juros até junho de 2015 nos EUA Pesquisa prevê alta de juros até junho de 2015 nos EUA Pesquisa prevê alta de juros até junho de 2015 nos EUA Pesquisa prevê alta de juros até junho de 2015 nos EUA

Washington – Em pesquisa extraordinária, economistas de negócios associados à Associação Nacional de Economia Corporativa (Nabe, em inglês) anteciparam as projeções de alta nos juros dos EUA e cortaram a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

A pesquisa costuma ser publicada trimestralmente, mas por conta do relatório de emprego mais forte que o esperado em junho, a Nabe divulgou esse levantamento adicional.

Mais da metade dos entrevistados, 51%, projetaram uma alta na Fed Funds Rate no primeiro semestre do próximo ano, bem superior aos 33% da pesquisa de junho. Enquanto isso, outros 37% esperam que a elevação vai ocorrer somente no segundo semestre de 2015, o que representa uma forte redução ante os 53% da pesquisa anterior.

Timothy Gill, presidente da pesquisa de perspectivas, explicou que as expectativas de uma alta antecipada nos juros foram reafirmadas na quarta-feira, quando o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) confirmou o fim do programa de alívio quantitativo no quarto trimestre. “Parece que apesar dos drivers intrínsecos de crescimento vindo um pouco fracos, isso não parece ter realmente mudado a visão de que o Fed ainda vê a economia com um pé firme o suficiente para seguir com o aperto monetário”, avaliou.

Ao detalhar ainda mais os números, ele revelou que 37% dos entrevistados projetam uma alta no segundo trimestre de 2015 e 14% preveem o aperto já no primeiro trimestre do próximo ano.

Timothy Gill também informou que o painel agora prevê um crescimento real anualizado de 3,0% no PIB do segundo trimestre, abaixo dos 3,5% estimados no mês passado. Para o ano completo, a projeção de alta no PIB recuou para 1,6%, de 2,5%, pressionada por estimativas mais baixas para o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) e exportações. Ele explicou que isso se deve, em parte, pelos fracos números do primeiro trimestre, quando a economia foi afetada por um rigoroso inverno.

Gill disse não se lembrar da última vez em que a Nabe teve que realizar uma pesquisa suplementar entre trimestres. Fonte: Market News International.