Economia

Petrobras diz que continuará avaliando variáveis de mercado para reajustes

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Rio – A Petrobras voltará a reduzir os preços da gasolina e do óleo diesel se as cotações internacionais continuarem em queda, como ocorreu desde a última revisão de preços, em outubro, segundo o diretor de Refino e Gás Natural da estatal, Jorge Celestino. Ele ressalta que, ao decidir sobre movimentações em seus preços internos, a empresa considera o mercado externo, que pode favorecer importadores e também a utilização da sua capacidade de refino.

“Vamos ter preços alinhados com os do mercado internacional. Temos, estamos praticando e teremos preços alinhados”, afirmou o executivo, após confirmar que a empresa promoverá novos reajustes se os preços voltarem a cair no mercado internacional.

A Petrobras anunciou na noite de terça-feira, 8, a redução de 10,4% dos preços do diesel e de 3,1% da gasolina. A expectativa da empresa é que o litro do diesel fique R$ 0,20 mais barato para o consumidor final. A queda da gasolina é estimada R$ 0,05 por litro.

Na terça, o grupo executivo de Mercado e Preços da Petrobras, que se reúne mensalmente para analisar possíveis revisões, avaliou, entre outros fatores, cenários internacionais decorrentes das eleições nos Estados Unidos. A vitória de Donald Trump para a presidência, já confirmada, foi levada em conta pelo grupo.

Além disso, disse Celestino, a Petrobras considerou a perda de 18% do mercado de diesel e de 6% a 7% da gasolina, em outubro, porque concorrentes estavam conseguindo importar os combustíveis a preços melhores que os seus, o que fez com que a estatal produzisse menos e utilizasse menos suas refinarias. No mês, a Petrobras enfrentou a concorrência de 1 bilhão de litros de diesel e de 190 milhões de litros de gasolina importados.

Em média, desde o último reajuste, os preços do petróleo e de derivados caíram 12% no mercado internacional. Em sua análise, o barril do tipo brent, negociado na bolsa de Londres, passou de US$ 52 para US$ 46, segundo análise da Petrobras.

Celestino não foi claro ao responder sobre a paridade dos preços internos aos do mercado internacional. Disse apenas que a empresa mantém a sua margem de lucro e que tem tomado decisões coerentes com o seu plano de negócios e expectativa de resultado financeiro.