Economia

PIB dos EUA cresce menos que previsto no 4ºtri, mas consumo sobe forte em 2015

Por outro lado, os gastos com consumo pessoal, que correspondem a mais de dois terços da produção econômica norte-americana, tiveram desempenho forte

PIB dos EUA cresce menos que previsto no 4ºtri, mas consumo sobe forte em 2015 PIB dos EUA cresce menos que previsto no 4ºtri, mas consumo sobe forte em 2015 PIB dos EUA cresce menos que previsto no 4ºtri, mas consumo sobe forte em 2015 PIB dos EUA cresce menos que previsto no 4ºtri, mas consumo sobe forte em 2015
A leitura conclui mais um ano de crescimento firme, porém não espetacular. Foto: Divulgação

Washington – A economia dos EUA cresceu à taxa anualizada sazonalmente ajustada de 0,7% no quarto trimestre do ano passado, segundo a primeira estimativa do Departamento do Comércio, em um sinal de ritmo ainda frágil em meio à fraqueza global e às turbulências nos mercados financeiros. No terceiro trimestre a expansão anualizada havia sido de 2,0% e no segundo trimestre, de 3,9%.

Economistas consultados pela Dow Jones Newswires previam alta de 0,8% no PIB do quarto trimestre.

A leitura conclui mais um ano de crescimento firme, porém não espetacular. Em todo o ano de 2015, o PIB cresceu 2,4%, o mesmo ritmo de 2014 e praticamente em linha com a média de 2,1% desde 2010, o primeiro ano de desempenho positivo da economia depois da crise global de 2008.

Os dados mostraram que os investimentos em estoques, comércio e negócios foram um peso sobre a economia durante o quarto trimestre. Os estoques podem ser voláteis, mas a queda nas exportações líquidas é reflexo de um dólar forte e da fraqueza na economia global, embora não necessariamente de uma redução da demanda interna.

Por outro lado, os gastos com consumo pessoal, que correspondem a mais de dois terços da produção econômica norte-americana, tiveram desempenho forte. Embora a alta de 2,2% no quarto trimestre tenha sido menor do que a de 3,0% registrada no terceiro trimestre, em todo o ano de 2015 houve aumento de 3,1%, o maior em uma década.

Os investimentos fixos não residenciais, uma medida dos gastos das empresas, recuaram 1,8% no quarto trimestre, à medida que as companhias reduziram estruturas e equipamentos. No setor de energia os gastos foram especialmente limitados pelos baixos preços das commodities – os investimentos em mineração e poços diminuíram 35% em todo o ano passado, a maior queda em quase três décadas.

Já os investimentos residenciais, como construções de moradias novas e reformas, aumentaram 8,1% no quarto trimestre. O mercado imobiliário teve em 2015 um dos melhores desempenhos desde a última recessão.

Os investimentos gerais do governo também subiram. Os gastos federais não ligados a defesa cresceram 1,4% e com defesa aumentaram 3,6%. Em nível estadual e local, os gastos caíram 0,6%. Fonte: Dow Jones Newswires.