A economia do Espírito Santo cresceu em 2,3% no segundo trimestre de 2025 em comparação ao trimestre imediatamente anterior, com ajuste sazonal. É o que aponta a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do Espírito Santo, realizada pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).
Os dados foram divulgados na última sexta-feira (5). Na mesma base de comparação, o desempenho nacional foi de 0,4%.
Nesse sentido, a análise elaborada pela Coordenação de Estudos Econômicos do IJSN mostra que, ao comparar com o PIB do ano anterior e no mesmo período, a economia capixaba cresceu 2,4%.
Na comparação dos últimos quatro trimestres com os quatro imediatamente anteriores, a elevação foi de 2,2%. Além disso, já na análise do 2º trimestre de 2025 comparado ao 2º trimestre de 2024, a alta foi de 3,4%.
O diretor-geral do IJSN, Pablo Lira, destacou que o acompanhamento periódico do PIB Trimestral é fundamental para a formulação de políticas públicas e estratégias de desenvolvimento.
O indicador nos mostra os movimentos da economia capixaba, permitindo compreender melhor os fatores que impulsionam ou limitam o crescimento do Estado. Esses dados são estratégicos para o planejamento e para a tomada de decisão. O crescimento que apresentamos aqui aponta para uma perspectiva de aceleração da economia capixaba, resultados que refletem na geração de emprego e no desenvolvimento do Espírito Santo, promovendo uma melhor qualidade de vida para a população.”
Pablo Lira, diretor-geral do IJSN
Em valor nominal, o PIB capixaba no 2º trimestre de 2025 teve estimativa de R$ 59,5 bilhões. No acumulado de quatro trimestres, o valor totalizou R$ 215,1 bilhões. Assim também, os setores de serviço que cresceram foram Serviços (2,8%), Indústria (1,9%) e Agropecuária (0,5%).
“Nos serviços, observamos altas relevantes no comércio e nos serviços prestados às famílias, que avançaram 15,1%. No setor industrial, o destaque é a indústria extrativa, com expansão de 4,3%, resultado atribuído à elevação da produção da Samarco. Já na Agropecuária, o aumento na produção de café impulsionou o resultado, com elevação de 25,1% no conilon, mesmo diante da retração de 15,9% no café arábica”, explicou o pesquisador da coordenação de estudos econômicos do IJSN, Adriano do Carmo Santos.