Os brasileiros realizaram no ano passado 63,8 bilhões de operações por meio do Pix. O crescimento foi de 52% em relação a 2023, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Ou seja, novamente, foi o meio de pagamento mais utilizado do país, além de superar a soma de outras modalidades.
Juntos, cartões de crédito e débito, boletos, TED, cartão pré-pago e cheques totalizaram 50,8 bilhões de transações. 13 bilhões de transações a menos que o pix. Nesse sentido, os dados foram compilados pela entidade a partir de números do Banco Central e da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).
“O Pix revolucionou o sistema financeiro brasileiro ao oferecer uma ferramenta simples e segura de pagamentos instantâneos 24 horas por dia, sete dias por semana”, diz em nota o diretor-adjunto de Serviços da Febraban, Walter Faria. “Sua crescente popularidade reflete a confiança dos brasileiros na tecnologia e sua importância no cotidiano do dia a dia do brasileiro.”
O Pix ultrapassou as transações com TED em janeiro de 2021, se tornou maior que o cartão de débito um ano depois e, em fevereiro de 2022, ultrapassou o cartão de crédito. No ano passado, os bancos descontinuaram a oferta do DOC, um antigo sistema de transferência, que caiu em desuso com o Pix.
No ano passado, o segundo maior meio de pagamento por número de transações foi o cartão de crédito, com 19,8 bilhões. O débito veio em seguida, com 16,7 bilhões.
Em valor de transação, o Pix foi o segundo colocado, com R$ 26,9 trilhões transacionados. O meio de pagamento com o maior volume de operações foi a TED, com R$ 43,1 trilhões.