Economia

PMI Composto do Brasil sobe para 49,6 em fevereiro, diz IHS Markit

PMI Composto do Brasil sobe para 49,6 em fevereiro, diz IHS Markit PMI Composto do Brasil sobe para 49,6 em fevereiro, diz IHS Markit PMI Composto do Brasil sobe para 49,6 em fevereiro, diz IHS Markit PMI Composto do Brasil sobe para 49,6 em fevereiro, diz IHS Markit

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) Composto do Brasil subiu de 48,9 em janeiro para 49,6 em fevereiro. A alta foi puxada pela forte e acelerada expansão da produção manufatureira, já que o segmento de serviços, que também compõe o indicador, registrou leve alta, para 47,1 no mês passado, contra 47,0 no anterior, informou na manhã desta quarta-feira a IHS Markit. O PMI industrial, divulgado na segunda-feira, acelerou de 56,5 para 58,4 pontos, superando ainda mais o limite neutro, de 50,0, o que indica expansão da atividade.

“O setor de serviços do Brasil sofreu outro revés em fevereiro. Com a pandemia da covid-19 desencorajando as encomendas pelo segundo mês seguido, a atividade continuou a contrair”, pontuou a diretora associada de economia da IHS Markit, Pollyanna De Lima.

Segundo a IHS Markit, a inflação chamou atenção na leitura de fevereiro. As empresas brasileiras de serviços relataram preços mais altos para alimentos, combustível, transporte, serviços públicos e proteção pessoal equipamentos (PPE) durante o mês passado, diz, em nota.

Diante dos custos elevados nos últimos meses, com as empresas buscando proteger suas margens, os preços cobrados aumentaram em fevereiro à taxa mais forte em quase cinco anos e meio. Isso fez com que empresários cortassem empregos durante o período o pelo terceiro mês seguido.

Apesar desse quadro, o relatório diz que as empresas mantêm uma visão otimista em relação às perspectivas. Quase 41% delas preveem crescimento da produção nos próximos 12 meses, enquanto apenas 4% esperam uma contração. Aquelas com visão positiva levam em conta a vacinação contra a covid-19, além da aprovação de reformas pelo governo.

“As empresas brasileiras têm esperanças de que mais vacinas contra a covid-19 serão administradas, encerrando a pandemia e permitindo a recuperação econômica. A confiança empresarial melhorou entre fornecedores de serviços e produtores de bens”, analisa Pollyana.