Economia

PMI industrial do Brasil sobe para 52 pontos em maio, revela Markit

PMI industrial do Brasil sobe para 52 pontos em maio, revela Markit PMI industrial do Brasil sobe para 52 pontos em maio, revela Markit PMI industrial do Brasil sobe para 52 pontos em maio, revela Markit PMI industrial do Brasil sobe para 52 pontos em maio, revela Markit

São Paulo – O Índice de Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) do Brasil subiu para 52 pontos em maio comparativamente a abril, quando a variação tinha sido de 50,1 ponto. A constatação é da IHS Markit Brasil. A graduação da atividade industrial brasileira no mês passado, de acordo com a base de dados da Markit, atingiu seu nível mais elevado desde fevereiro de 2013. Além disso, diz o relatório da instituição, o crescimento foi evidente em todos os três grupos de mercado monitorados.

Chama a atenção o volume de novos negócios, o maior subcomponente do PMI. Ele se expandiu ao ritmo mais rápido em cinquenta e dois meses. Segundo os entrevistados, a recuperação dos registros de pedidos refletiu o fortalecimento das condições de demanda. Tendo caído em abril, o volume de novos pedidos para exportação cresceu em maio.

“Os entrevistados associaram esse fato principalmente a entradas mais fortes de novos negócios provenientes da Europa e da América do Sul”, informa o relatório da Markit.

De acordo com os técnicos da Markit, o crescimento de novos projetos incentivou os fabricantes no Brasil a comprarem quantidades maiores de insumos para uso no processo de produção. Os níveis de compra subiram modestamente, mas a um ritmo mais rápido em mais de três anos.

O aumento da produção em maio foi o terceiro em três meses, após um período de contração que durou mais de dois anos. Os participantes da pesquisa indicaram que a conclusão dos pedidos em atraso e os níveis crescentes de novos trabalhos sustentaram o aumento da produção. “De fato, a quantidade de negócios pendentes diminuiu ainda mais, com o ritmo de redução permanecendo acentuado”, afirma o relatório.

Embora o nível de empregos tenha diminuído novamente em maio, a taxa de cortes de posições se atenuou atingindo o seu ponto mais lento na atual sequência de vinte e sete meses de redução. Os fabricantes continuaram a indicar aumentos nas cargas de custos, embora a taxa de inflação tenha se atenuado. As evidências ressaltaram preços mais altos pagos por matérias-primas, em grande parte vinculados ao enfraquecimento do real em relação ao dólar.

Foram mencionados aumentos mais lentos nos custos de insumos em todos os três segmentos monitorados. Ao mesmo tempo, a inflação de preços cobrados no setor como um todo se acelerou, mas permaneceu branda apenas.

“Os fabricantes indicaram uma redução de seus estoques de produtos acabados, o que, segundo relatos, se deveu ao cumprimento de pedidos utilizando as reservas de mercadorias. Os estoques de insumos também caíram em maio”, diz a Markit.

Por fim, as empresas esperam que investimentos, conquistas de novos clientes e reformas econômicas sustentem o crescimento da produção no próximo ano. Porém, o nível de sentimento positivo caiu, atingindo o seu ponto mais baixo até agora em 2017.