Economia

Prisão de executiva não terá forte impacto no acordo com China, diz Lighthizer

Prisão de executiva não terá forte impacto no acordo com China, diz Lighthizer Prisão de executiva não terá forte impacto no acordo com China, diz Lighthizer Prisão de executiva não terá forte impacto no acordo com China, diz Lighthizer Prisão de executiva não terá forte impacto no acordo com China, diz Lighthizer

O representante de Comércio dos Estados Unidos, Robert Lighthizer, disse que a detenção da diretora financeira da gigante de telecomunicações chinesa Huawei, Meng Wanzhou, “não deverá ter forte impacto” nas negociações entre EUA e China. A executiva foi presa no dia 1º de dezembro no Canadá, a pedido do governo norte-americano. “É totalmente separado de qualquer coisa que eu trabalhe”, disse ele. “Então, para nós, não tem relação. É justiça criminal”, acrescentou Lighthizer, que está a frente do acordo entre os dois países.

O líder do governo Trump no acordo com a China disse ainda que os EUA vão manter o prazo de 90 dias para a conclusão de um acordo duradouro e que, se nenhuma meta for atingida, os EUA voltará a impor tarifas retaliatórias sobre as importações chinesas. “Se houver um acordo a ser feito, nós o conseguiremos. O presidente (Donald Trump) quer que façamos um acordo. Tem de ser monitorado, não podem ser apenas promessas vagas como vimos nos últimos 25 anos”, acrescentou Lighthizer, em entrevista à emissoras televisivas neste domingo.

Considerado um linha-dura da administração Trump, Lighthizer, enfatizou que “se não conseguir uma solução satisfatória” até o final do período de 90 dias, que começou a contar em 1º de dezembro, as tarifas retaliatórias sobre produtos chineses aumentariam de 10% para 25%.

Na semana passada, durante a cúpula do G-20 na Argentina, os presidentes Donald Trump e Xi Jinping acordaram uma trégua comercial entre as potências. O cessar-fogo inclui a redução das tarifas sobre automóveis importados dos EUA pelo governo chinês e compras pela China de grandes quantidades de bens e serviços dos EUA. Autoridades de ambas as nações disseram que nas próximas semanas a China irá anunciar compras de soja e de gás natural. Fonte: Dow Jones Newswires