Economia

Produção Industrial cresce em 19 dos 26 ramos pesquisados em 2017, diz IBGE

Produção Industrial cresce em 19 dos 26 ramos pesquisados em 2017, diz IBGE Produção Industrial cresce em 19 dos 26 ramos pesquisados em 2017, diz IBGE Produção Industrial cresce em 19 dos 26 ramos pesquisados em 2017, diz IBGE Produção Industrial cresce em 19 dos 26 ramos pesquisados em 2017, diz IBGE

Rio – A produção cresceu em 19 dos 26 ramos industriais no ano de 2017 em relação ao resultado de 2016, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados nesta quinta-feira, 1º de fevereiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“É sempre importante fazer a ressalva da base de comparação fraca na indústria. Embora tenha crescido, a indústria cresce sobre algo que tinha perdido bastante”, ponderou André Macedo, gerente na Coordenação de Indústria do IBGE, reconhecendo, porém, que a trajetória atual é de recuperação. “O ano de 2017 como um todo, mesmo no consolidado como no mês a mês, dá um mostra do cenário diferente na indústria”, completou.

Macedo lembra que a produção só teve resultado negativo em dois meses ao longo de 2017: março (-1,5%) e agosto (-0,3%). Houve expansão em todos os demais. “Dá dimensão de melhora do ano de 2017”, ressaltou o pesquisador.

A produção de veículos automotores foi o destaque no ano de 2017, com crescimento de 17,2%, seguida pelas indústrias extrativas, que tiveram expansão de 4,6%. Os demais impactos relevantes partiram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (19,6%), metalurgia (4,7%), produtos alimentícios (1,1%), produtos de borracha e de material plástico (4,5%), celulose, papel e produtos de papel (3,3%), máquinas e equipamentos (2,6%) e produtos do fumo (20,4%).

Das sete atividades com queda na produção, a maior contribuição negativa foi de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com recuo de 4,1% puxado pelo óleo diesel. “Teve maior importação e há menor intensidade ainda da demanda doméstica”, justificou Macedo. Outras quedas importantes ocorreram em outros equipamentos de transporte (-10,1%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-5,3%), produtos de minerais não metálicos (-3,1%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,5%).