Economia

Quinta maior plataforma do país suspende produção de petróleo no Espírito Santo

A embarcação teve sua operação suspensa por conta de uma vistoria da Agência Nacional de Petróleo (ANP), que pediu que a P-58 readeque alguns sistemas, inclusive de segurança

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Plataforma fica na bacia de Campos, no Sul do Estado Foto: Divulgação

A quinta maior plataforma em produção de petróleo do País, a P-58, que está localizada no Sul do Espírito Santo, está com a produção parada desde quarta-feira. Quando entrou em operação no ano passado, a capacidade diária de produção da plataforma era de até 180 mil barris ao dia.

A embarcação teve sua operação suspensa por conta de uma vistoria da Agência Nacional de Petróleo (ANP), que pediu que a P-58 readeque alguns sistemas, inclusive de segurança, comentou o Davidson Lomba, diretor do Sindipetro-ES e membro da Federação Única dos Petroleiros (FUP).

“Após o acidente da plataforma Cidade São Mateus fizemos várias denúncias à Petrobras e ANP. A P-58 operava incompleta”, comentou Lomba.

Segundo o diretor do Sindipetro-ES, toda a área de petróleo é perigosa, e desde o acidente em 11 de fevereiro com  a plataforma, em Aracruz, o sindicato fez várias rendições de turno e cancelamentos de embarques para alertar a falta de segurança. 

No dia último dia 05, o Sindipetro-ES fez uma relação de 48 pendências que comprometem a segurança a operacional dos trabalhadores da P-58, entre elas estão: as condições de insegurança dos guindastes, risco de queda das luminárias/holofotes, falta de iluminação adequada, vazamentos por toda a plataforma de óleo, água e gás. 

Em nota a Petrobras informou que a P-58 encontra-se em fase final de comissionamento, tendo sido necessária a realização de uma parada temporária de sua produção a partir de 18/03/2015, objetivando realizar manutenção preventiva e melhorar a eficiência operacional de alguns sistemas, de acordo com as normas e orientações de segurança vigentes. 

Também informou que Sob este aspecto, desde que a P-58 entrou em operação em 17/03/2014, não foram registrados acidentes de processo que levassem à interrupção das operações e não houve nenhuma ocorrência com impacto ambiental.