Economia

Receita cresce em 2019, mas perde participação em relação ao PIB

Com isso, a receita total crescerá R$ 80,3 bilhões no ano que vem, e ficará em 20,44% do PIB

Receita cresce em 2019, mas perde participação em relação ao PIB Receita cresce em 2019, mas perde participação em relação ao PIB Receita cresce em 2019, mas perde participação em relação ao PIB Receita cresce em 2019, mas perde participação em relação ao PIB
Foto: Divulgação / Pexel
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O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2019 prevê um crescimento das receitas menor do que a alta do Produto Interno Bruto (PIB) prevista para o ano que vem. Isso porque a equipe econômica está considerando a manutenção de todas as regras hoje em vigor, detalhou o ministro do Planejamento, Esteves Colnago.

Com isso, a receita total crescerá R$ 80,3 bilhões no ano que vem, e ficará em 20,44% do PIB. A proporção é menor do que o estimado para este ano, que é de 20,87% do PIB. “A receita cresce em 2019, mas perde participação em relação ao PIB. Já em relação às despesas, com o teto de gastos, teremos redução das despesas em relação ao PIB”, disse.

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse que a equipe preferiu ser conservadora e considerar todas as regras hoje em vigor. Isso significa que o PLDO de 2019 prevê a redução da alíquota de CSLL sobre instituições financeiras de 20% para 15% e a elevação da dedução do Reintegra de 2% para 3%.

“Na previsão de receita de arrecadação da Previdência, consideramos impacto do veto do Funrural em 2019, que é negativo em 3,5 bilhões”, complementou Guardia.

Neste ano, o impacto – ainda não incorporado ao Orçamento – é de menos R$ 3 bilhões para os cofres do INSS.

Meta e restrições

O ministro do Planejamento disse que a manutenção da meta fiscal em um déficit de R$ 139 bilhões para o ano que vem foi definida para não sufocar as contas do primeiro ano de mandato do próximo presidente da República.

Com isso, o próximo chefe do Executivo terá maior margem de manobra caso haja frustrações de receitas. As despesas já estão próximas do teto de gastos. “A ideia é não criar restrições desnecessárias para próximo presidente”, disse Colnago.