Economia

Reforma administrativa tem de estar 'no mesmo patamar' da tributária, diz Caiado

Reforma administrativa tem de estar ‘no mesmo patamar’ da tributária, diz Caiado Reforma administrativa tem de estar ‘no mesmo patamar’ da tributária, diz Caiado Reforma administrativa tem de estar ‘no mesmo patamar’ da tributária, diz Caiado Reforma administrativa tem de estar ‘no mesmo patamar’ da tributária, diz Caiado

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), defendeu nesta quinta-feira que a reforma administrativa esteja “no mesmo patamar” da reforma tributária. Em webinar com promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), Caiado disse que os Estados precisam das mudanças administrativas para saber quanto podem flexibilizar a parte tributária.

“Queremos reformas abrangentes. Não podemos mexer na parte tributária e aumentar cada vez mais o gasto com a máquina administrativa”, afirmou o governador.

Ele questionou a eficácia de se criar um fundo de compensação para a redução de tributos e disse que não há garantia de que isso não se torne uma “nova Lei Kandir”, que previa a compensação dos Estados por desonerações na exportação, mas foi judicializada.

O governador disse ainda que há um custo político para os governadores em aprovar reformas e que é preciso explicar para a sociedade que há um “processo de falência”. “Qual a nossa viabilidade eleitoral em 2022 de sermos apenas portador de más notícias? Nós governadores sofremos até hoje por ter aprovado reforma da previdência”, completou.

Recuperação

O governador goiano criticou a equipe econômica por não permitir que o Estado integre o Regime de Recuperação Fiscal (RRF). “Estamos fazendo dever de casa e não fui aprovado porque a empresa de saneamento básico não foi privatizada. A Economia tem que entender que o governador não manda na Assembleia Legislativa”, afirmou. “O Rio de Janeiro não fez nenhuma das exigências do regime e foi compensado por 6 meses de prorrogação.”

Caiado reclamou da política do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de repassar 80% dos recursos investidos para Sul e Sudeste. “É um incentivo fiscal travestido”, afirmou.

O governador também questionou a forma como são divididos recursos dos fundos regionais e disse que regiões de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) competem com outras de alto índice.