Economia

Relator da MP 664 flexibiliza carência de pensão por morte

Relator da MP 664 flexibiliza carência de pensão por morte Relator da MP 664 flexibiliza carência de pensão por morte Relator da MP 664 flexibiliza carência de pensão por morte Relator da MP 664 flexibiliza carência de pensão por morte

Brasília – O relatório da Medida Provisória que traz novas regras para benefícios previdenciários traz alterações que vão impactar na arrecadação do governo, caso seja aprovado no Congresso. O texto, apresentado nesta terça-feira, 28, pelo deputado petista Carlos Zarattini (SP), flexibiliza exigências para o acesso à pensão por morte.

No projeto original, o governo propôs o mínimo de dois anos de contribuição ao INSS e de dois anos de casamento ou união estável para o cônjuge receber a pensão. No relatório, o tempo de contribuição foi reduzido para um ano e meio. Mesmo com a exigência desse período, não haverá carência para receber a pensão, ponto que não existia no texto original. As pessoas que apresentarem contribuição ou casamento por tempo inferior ainda terão acesso ao benefício, pelo período de quatro meses.

O pagamento proporcional da pensão, de acordo com o número de dependentes, também foi alterado. O governo propunha que o benefício fosse pago no valor de 50% ao cônjuge, mais 10% para cada dependente. “Estamos revogando (esse artigo) e mantendo a integralidade no valor de 100% das pensões”, disse Zarattini.

A tabela que relaciona a idade da(o) viúva(o) ao número de anos de pagamento das pensões também foi alterada e fixa novas faixas de idade que garantem tempos maiores de contribuição a quem tem mais de 30 anos. Beneficiários com até 21 anos receberão a pensão por 3 anos no novo texto. Os que tiverem entre 21 e 26 anos, por 6 anos. Os de 27 a 29 anos, 10 anos. De 30 a 40 anos de idade, 15 anos. Entre 41 e 43 anos de idade, 20 anos. Finalmente, aqueles com mais de 44 anos, receberiam a pensão vitalícia.

O relatório foi lido hoje na comissão mista que analisa a MP 664. Após a leitura, foram concedidas vistas conjuntas aos parlamentares e o texto não será votado hoje. A próxima sessão está prevista para 5 de maio. Depois de votado na comissão, o texto precisa ser aprovado nos plenários da Câmara e do Senado.