Economia

Relator da reforma administrativa na CCJ quer apresentar relatório em abril

Relator da reforma administrativa na CCJ quer apresentar relatório em abril Relator da reforma administrativa na CCJ quer apresentar relatório em abril Relator da reforma administrativa na CCJ quer apresentar relatório em abril Relator da reforma administrativa na CCJ quer apresentar relatório em abril

O deputado Darci de Matos (PSD-SC), escolhido para relatar a reforma administrativa na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara pretende apresentar seu relatório sobre a admissibilidade da proposta enviada pelo governo até a primeira semana de abril.

Ele se reuniu nesta manhã com a equipe técnica do Ministério da Economia para tratar de detalhes. “Mais tarde vou me reunir com a deputada Bia Kicis (presidente da CCJ) e devemos apresentar um cronograma de trabalho amanhã”, afirmou Matos ao Broadcast Político. Ele pretende de fazer de uma a duas audiências públicas durante a tramitação do texto no colegiado.

Promessa de campanha de Bolsonaro, a reforma foi entregue pelo governo ao Congresso em setembro do ano passado. A proposta é realizar mudanças nas regras do funcionalismo público dos três poderes, nas esferas federal, estadual e municipal. Entre outros pontos, a proposta acaba com a estabilidade de parte dos futuros servidores. Pelo texto, a estabilidade passará a ser garantida somente para os servidores das chamadas carreiras típicas de Estado, como diplomatas e auditores da Receita Federal.

A primeira fase da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) na Câmara é na CCJ que avalia a admissibilidade do texto, ou seja, decide se ela é constitucional ou não. Se for aprovada, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deve criar uma comissão especial para avaliar o mérito da proposição, em um prazo de 40 sessões.

Como se trata de uma alteração na Constituição, o texto precisa do voto favorável de, pelo menos, 3/5 dos parlamentares de cada Casa, isto é, 308 dos 513 deputados e 49 dos 81 senadores, em dois turnos de votação.

“A reforma administrativa é fundamental para melhorar o serviço público e não vai enfraquecê-lo”, disse o relator.