Economia

Relatório mostra que Brasil tem maior nível de engessamento, diz Dyogo

Relatório mostra que Brasil tem maior nível de engessamento, diz Dyogo Relatório mostra que Brasil tem maior nível de engessamento, diz Dyogo Relatório mostra que Brasil tem maior nível de engessamento, diz Dyogo Relatório mostra que Brasil tem maior nível de engessamento, diz Dyogo

Brasília – O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse nesta terça-feira, 21, o que o governo está preocupado em dar eficiência ao gasto público, com o objetivo de dar equilíbrio às contas do governo. Segundo ele, o relatório do Banco Mundial apresentado na mesma data tem conclusões que não são surpreendentes, e citou em primeiro lugar o nível de engessamento da despesa pública brasileira.

“Mais de 92% das nossas despesas são engessadas no orçamento e não podemos controlá-las segundo a nossa necessidade. A despesa de pessoal ainda traz grandes distorções, com a remuneração extremamente acima do mercado privado. E há a nossa maior despesa, que é a questão previdenciária”, afirmou, durante o lançamento do Relatório Sobre Eficiência e Equidade do Gasto Público no Brasil, do Banco Mundial.

O ministro também destacou que o Banco Mundial reconheceu que as medidas encaminhas pelo governo vão no sentido de corrigir essas distorções. “Mas temos um grande trabalho a fazer que é o monitoramento dos resultados das política públicas. Precisamos criar rotinas permanentes de avaliação de resultados”, completou Oliveira.

Ele citou também que há um projeto em tramitação no Congresso para atualizar a lei de compras públicas. O ministro enumerou ações da pasta no sentido de dar mais transparência e obter melhores preços nesses gastos, como a criação do painel de preços com todas as compras do governo para comparação. “Verificamos variações de preços extremamente elevadas, e hoje os órgãos públicos usam o painel para convergirem para as menores preços”, afirmou.

Oliveira frisou que as informações do relatório do Banco Mundial corroboram a avaliação do governo para a política fiscal. “O objetivo de uma verdadeira reforma fiscal é a qualidade do gasto e a justiça na aplicação dos recursos públicos. Muitas despesas hoje perpetuam a desigualdade no País, como o sistema previdenciário que transfere renda dos mais pobres para os mais ricos. É um sistema injusto que precisa ser corrigido”, concluiu.