Economia

Relatório mostra que testes em Libra podem ficar para 2017

Relatório mostra que testes em Libra podem ficar para 2017 Relatório mostra que testes em Libra podem ficar para 2017 Relatório mostra que testes em Libra podem ficar para 2017 Relatório mostra que testes em Libra podem ficar para 2017

Rio – Considerado prioridade no Plano de Negócios da Petrobras para o próximo ano, o Teste de Longa Duração (TLD) da área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, pode ficar para 2017. O teste funciona como um ensaio de produção na área de fato, que deve ocorrer em 2020. A perspectiva de atraso é da empresa estatal Pré-sal Petróleo S.A. (PPSA), representante da União na exploração e desenvolvimento da principal área do pré-sal já descoberta e a primeira a ir a leilão sob regime de partilha de produção, há dois anos. Em relatório de atividades semestrais, encaminhado ao Ministério de Minas e Energia, a empresa indica que a unidade de produção já contratada pode entrar em operação “no início de 2017”.

O texto contraria a informação anteriormente prestada pela Petrobras, operadora da área, que, em seu plano de negócios, prevê o início do TLD no segundo semestre de 2016. De acordo com o documento da PPSA, a Petrobras iniciou em junho a perfuração de dois novos poços exploratórios na área chegando a quatro perfurações além do poço pioneiro. Os novos poços ficam localizados na área noroeste do campo e até o momento ainda não apresentaram indícios de óleo, conforme dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP). Ao todo, estão previstas até 11 unidades de produção entre 2021 e 2030, considerando o pico de produção de petróleo para 2026.

A contratação da plataforma para a realização de testes em Libra foi definida no final do último ano, com o consórcio formado por Odebrecht Óleo e Gás (OOG) e Teekay. O valor estimado da licitação é de US$ 1 bilhão e a construção está sendo feita no estaleiro Jurong, em Cingapura. A unidade terá capacidade diária de 50 mil barris por dia – será a primeira produção em larga escala da área, com reservas estimadas de 8 bilhões a 12 bilhões de barris. O consórcio garante a entrega da unidade no final de 2016 mas nunca comentou a data de início da operação da unidade, sob responsabilidade da Petrobras.

No Plano de Negócios e Gestão da estatal, apresentado em junho, a companhia também estimou o início da produção em 2016. Mas a PPSA já trabalha com uma data posterior, conforme indica o documento encaminhado ao MME. “Foi concretizada a contratação do FPSO (navio-plataforma), atualmente em fase de construção em Cingapura, previsto para ser usado em um teste de longa duração (TLD) e quatro sistemas de produção antecipada (SPA), todos com reinjeção do gás. A produção do primeiro óleo em Libra, proveniente do TLD, está prevista para ocorrer entre o fim de 2016 e o início de 2017. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.