Pequim – As reservas internacionais da China tiveram um aumento inesperado em junho, após registrarem queda no mês anterior, absorvendo o impacto da decisão do Reino Unido de votar por sua saída da União Europeia, no último dia 23.
No fim de junho, as reservas da segunda maior economia do mundo totalizavam US$ 3,205 trilhões, indicando acréscimo de US$ 13,43 bilhões ante US$ 3,192 trilhões em maio, mês em que haviam diminuído US$ 27,93 bilhões, segundo dados publicados hoje pelo Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês).
Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam queda de US$ 22 bilhões nas reservas em junho.
O avanço nas reservas veio apesar da tendência de fraqueza do yuan frente ao dólar após a vitória do chamado “Brexit”, que levou a moeda dos EUA a se valorizar ante a maioria das demais divisas, com a notável exceção do iene.
Na esteira do plebiscito britânico, o PBoC declarou ter planos para proteger a economia chinesa das consequências do Brexit e que pretende manter a cotação do yuan estável. Fonte: Dow Jones Newswires.