Economia

Reservas sinalizam que País não tem risco cambial, diz Monteiro

Ministro defendeu que o mais importante é poder contar com "esse colchão", um "poderoso instrumento" que sinaliza à comunidade internacional que o Brasil não corre o risco de crise cambial

Reservas sinalizam que País não tem risco cambial, diz Monteiro Reservas sinalizam que País não tem risco cambial, diz Monteiro Reservas sinalizam que País não tem risco cambial, diz Monteiro Reservas sinalizam que País não tem risco cambial, diz Monteiro
Ministro é contra a utilização pelo Banco Central das reservas cambiais para conter a desvalorização do real ante o dólar Foto: Divulgação

São Paulo – O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, afirmou nesta terça-feira, 6, ser contra a utilização pelo Banco Central das reservas cambiais para conter a desvalorização do real ante o dólar. Em entrevista após cerimônia de lançamento do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE) na capital paulista, ele defendeu que, neste momento, o mais importante é poder contar com “esse colchão”, considerado por ele um “poderoso instrumento” que sinaliza à comunidade internacional que o Brasil não corre o risco de viver uma crise cambial.

“Não defendo (o uso das reservas). Há um custo fiscal associado ao carregamento das reservas. Há uma discussão sobre isso, mas, neste momento, o que acho importante é poder contar com esse colchão”, afirmou ao ser questionado pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Ele destacou que o Banco Central já tem atuado, por meio dos leilões de swaps cambiais, para garantir a proteção das empresas brasileiras, sobretudo as que estão endividadas em moedas estrangeiras. Questionado sobre se o mecanismo é suficiente, o titular do MDIC respondeu que “é algo que serve para proteger as empresas brasileiras”, afirmou.

“De qualquer forma, acho que o fato de o Brasil contar com esse nível de reservas tem sido um poderoso instrumento para minimizar riscos, sobretudo neste momento de travessia e transição da economia brasileira”, acrescentou logo em seguida. “Um poderoso instrumento porque consegue passar à comunidade internacional claramente um sinal de que o Brasil não tem risco de viver nenhuma crise cambial”, complementou, ressaltando que “esse seguro contra essa instabilidade é muito importante para Brasil”.