Economia

Retirada de servidores da reforma da Previdência tem impacto zero, diz Dyogo

Retirada de servidores da reforma da Previdência tem impacto zero, diz Dyogo Retirada de servidores da reforma da Previdência tem impacto zero, diz Dyogo Retirada de servidores da reforma da Previdência tem impacto zero, diz Dyogo Retirada de servidores da reforma da Previdência tem impacto zero, diz Dyogo

Brasília, 21 (AE) – O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou na noite desta terça-feira (21) que o recuo do governo ao retirar os servidores estaduais e municipais da reforma da Previdência terá impacto zero nas contas federais. Dyogo negou que a mudança de planos prejudicará o ajuste fiscal dos Estados, negociado desde o ano passado pela União.

“A retirada de servidores estaduais e municipais da reforma da Previdência tem impacto zero. O impacto para as contas do governo federal é zero”, repetiu, após mais de sete horas e meia de audiência pública na Comissão Especial da Câmara que discute a reforma.

Questionado se o recuo anunciado no começo da noite desta terça-feira pelo presidente Michel Temer não prejudica o ajuste fiscal dos entes federativos, já que as previdências estaduais estão no centro das dificuldades financeiras de diversos governos regionais, Dyogo respondeu que caberá a esses governos cumprirem o que já foi acordado com a União, fazendo suas próprias reformas.

“O governo achava que daria uma contribuição para ajuste fiscal dos Estados, mas os governos estaduais possuem os meios necessários para fazerem seus ajustes”, respondeu.

O ministro também rebateu a tese de que a retirada de mais uma categoria da reforma – a exemplo dos militares, que nem entraram no projeto – dificultaria o discurso do governo de unificar as regras para todos os trabalhadores. “Existem esferas diferentes. A igualdade de tratamento está mantida na esfera federal”, afirmou.

Após o anúncio de Temer, parlamentares da base de apoio ao governo na Comissão Especial elogiaram a decisão do Planalto, tomada em conjunto com os líderes dos partidos que apoiam a reforma da Previdência. Já os deputados da oposição consideraram que esse recuo – causado pela pressão dos servidores estaduais e municipais sobre os deputados da base governista – é o começo da derrota do projeto no Parlamento.