Economia

Rio busca alternativas para não paralisar obras do Comperj, diz governador

Rio busca alternativas para não paralisar obras do Comperj, diz governador Rio busca alternativas para não paralisar obras do Comperj, diz governador Rio busca alternativas para não paralisar obras do Comperj, diz governador Rio busca alternativas para não paralisar obras do Comperj, diz governador

Rio – O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse nesta quinta-feira, 12, que o Estado tem buscado alternativas com a Petrobras para as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, na região metropolitana. Parte dos operários está em greve, as obras estão atrasadas e o envolvimento de empreiteiras na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, complicou ainda mais o cronograma.

“Meu grande pleito é que tenha uma saída, como o Estado pode ajudar para a gente não paralisar as obras”, afirmou Pezão a jornalistas após evento de inauguração da primeira fase da expansão do Porto do Rio. O governador participou da cerimônia ao lado da presidente Dilma Rousseff (PT), com quem disse ter conversado sobre a situação da Petrobras. “Estamos preocupados com a indústria naval, todas as contratações de navios que já temos”, contou.

Pezão disse ainda que o governo estadual já se reuniu duas vezes com representantes da Petrobras para falar sobre o Comperj e a situação da empresa – uma delas durante o carnaval, com a participação do diretor Financeiro da estatal, Ivan Monteiro. “O Estado é beneficiário, arrecadando impostos e gerando emprego. Nossa grande perda na arrecadação em 2014 foi a conta-petróleo. Perdemos quase R$ 3 bilhões”, afirmou Pezão.

Apesar da preocupação do governo estadual com os possíveis impactos do mau momento da Petrobras na economia fluminense, Pezão disse saber que a prioridade da estatal no momento é a publicação de seu balanço referente a 2014. Depois disso, o peemedebista pretende retomar o diálogo com a petroleira, a fim de resolver também outras questões, como o passivo da Petrobras junto ao Estado calculado pelo governo estadual em R$ 1,6 bilhão em dívida ativa. Ele também se disse otimista com a normalização das obras no Comperj.